ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adolescentes: : GÊNESIS, O LIVRO DOS GRANDES COMEÇOS
COMENTARISTA: JOÃO PAULO MENDES
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 5 – O GRANDE ERRO DA HUMANIDADE
Para refletir
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 6.23 - ACF).
O salário do pecado - A palavra traduzida aqui "salário" ὀψώνια opsōnia denota adequadamente o que é comprado para ser comido com pão, como peixe, carne, vegetais etc. (Schleusner); e, portanto, significa o pagamento do soldado romano, porque antigamente era costume pagar o soldado nessas coisas.
Significa, portanto, o que a pessoa ganha o que merece; qual é o seu salário adequado, ou o que ele merece. Aplicado ao pecado, significa que a morte é o que o pecado merece; qual será a sua recompensa adequada.
A morte é assim chamada de salário do pecado, não porque seja uma nomeação arbitrária e imerecida, mas:
1) Porque é o adequado. Nenhuma dor será infligida ao pecador que ele não mereça. Nenhum pecador morrerá que não deva morrer. Os pecadores, mesmo no inferno, serão tratados exatamente como merecem ser tratados; e não há para o homem uma consideração mais terrível e terrível do que esta. Nenhum homem pode conceber uma condenação mais terrível do que ser tratado para sempre como merece. Mas,
2) Este é o salário do pecado, porque, como o salário do soldado, é exatamente o que foi ameaçado, Ezequiel 18.4, "A alma que pecar, essa morrerá." Deus não infligirá nada além do que foi ameaçado e, portanto, é justo.
É a morte – Isso se opõe aqui à vida eterna e prova que uma é tão duradoura quanto a outra.
Mas o dom de Deus – não o salário do homem; não o que lhe é devido; mas o mero dom e misericórdia de Deus. O apóstolo tem o cuidado de distinguir e especificar que isso não é o que o homem merece, mas o que lhe é conferido gratuitamente.
Vida eterna – As mesmas palavras que em Romanos 6.22 são traduzidas como “vida eterna”. A frase se opõe à morte; e prova incontestavelmente que isso significa morte eterna. Podemos observar, portanto:
1) Que um será tão longo quanto o outro.
2) como não há dúvida sobre a duração da vida, também não pode haver dúvida sobre a duração da morte. O primeiro será rico, abençoado, eterno; o outro triste, sombrio, persistente, terrível, eterno.
3) se o pecador estiver perdido, ele merecerá morrer. Ele terá sua recompensa. Ele sofrerá apenas o que for justo devido ao pecado. Ele não será um mártir na causa da inocência ferida. Ele não terá a compaixão do universo a seu favor. Ele não terá ninguém para tomar sua parte contra Deus. Ele sofrerá tanto e tanto quanto deveria sofrer. Ele sofrerá como o culpado definha na masmorra, ou como o assassino morre na forca, porque esta é a recompensa adequada do pecado.
4) os que são salvos serão elevados ao céu, não porque o mereçam, mas pela rica e soberana graça de Deus. Toda a salvação deles será atribuída a ele; e eles celebrarão sua misericórdia e graça para sempre.
Texto Bíblico em estudo: Gn 3.1-15
A origem do pecado
Após haver plantado um jardim, no Éden, nele o Senhor colocou o homem que criara (Gn 2.8). Dali, caberia a Adão governar o mundo como o representante de Deus na Terra. Ele tinha como tarefas cultivar a Terra e guardar o jardim.
Adão deveria fazer a cultura da Terra (Gn 2.15). Ele não somente a cultivaria, como dela haveria de criar invenções, utilidades, ciências e artes. Observemos que o Éden localizava-se numa região abundante em ouro (Gn 2.11,12). Ao criar Adão, Deus o dotou de muitas habilidades.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva