ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adolescentes: APÓSTOLO PAULO, O GRANDE MISSIONÁRIO
COMENTARISTA: DANIELE SOARES
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 5 – O PRIMEIRO DIÁRIO DE VIAGEM
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a: compreender que apesar das perseguições e lutas de percursos, o Evangelho crescia, pois a cada dia o SENHOR alcançava vidas e transformava.
Para refletir
“E dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles.” (At 14.15 - ACF).
“Senhores, por que fazeis essas coisas?” O apostolo Paulo ao pronunciar estas palavras mostra aos ouvintes que apesar de ser homem iguais a eles em todas as condições passivas da vida humana, bem como no que é comumente conhecido como “paixões”, ao entregar-se a Cristo afastou-se se afastou das vaidades e todos os que desejarem servir a Cristo, implica um gesto correspondente. O apóstolo aponta para toda a pompa e pompa do sacrifício pretendido. As palavras “vaidade e vão” eram quase os termos invariáveis usados pelos judeus para descrever o vazio e a inutilidade da adoração pagã (Ef 4.17; 1 Pe 1.18; e, no Antigo Testamento, 1 Sm 12.21).
Em contraste com essas religiosidades mortas e mudas, o Apóstolo os chama a se voltarem para Deus, que realmente VIVE E AGE, e é a fonte de toda a vida e poder, o Criador do céu e da terra, o Doador de todas as boas dádivas, o Juiz de todas as más ações. Em contraste, igualmente, com o politeísmo popular que atribui céu, terra e mar a diferentes divindades, e ao panteísmo especulativo que excluía vontade e propósito de sua concepção da Divindade, o apostolo Paulo proclama o DEUS ÚNICO como tendo todos os atributos de personalidade pessoal - VIDA E SER.
Texto Bíblico em estudo: At 13.4-15, 43-49.
Pregando em Chipre, e em Pafos
Esse é o primeiro esforço missionário, relatado no livro de Atos, intencional e cuidadosamente planejado pela igreja. Lucas se preocupa em destacar que essa ação missionária teve origem em Deus, não na iniciativa própria dos irmãos de Antioquia. A questão, porém, é que Deus só atua por nosso intermédio quando nos colocamos voluntariamente em uma posição na qual Ele possa nos usar.
Um período de oração intercessória e jejum precedeu a partida dos missionários; nesse contexto, a imposição de mãos foi essencialmente um ato de consagração, ou uma recomendação à graça de Deus (At 14.26) para a tarefa em questão – evangelização.
A ilha de Chipre está localizada na região nordeste do mar Mediterrâneo, não muito longe de Antioquia. Era um lugar natural para começar a obra, pois não apenas Barnabé era de Chipre, mas o evangelho também já havia chegado ali. Mas certamente ainda havia muito para se fazer.
Uma vez em Chipre, Barnabé, Paulo e João Marcos (At 15.39; Cl 4:10), que estava com eles – pregaram nas sinagogas de Salamina. Essa era uma prática regular de Paulo: pregar primeiramente nas sinagogas antes de se voltar para os gentios. Visto que Jesus era o Messias de Israel, era mais do que natural compartilhar o evangelho, em primeiro lugar, com os judeus.
Depois de Salamina, eles foram para o oeste, pregando enquanto percorriam seu caminho até chegar à capital, Pafos. A narrativa, então, gira em torno de dois indivíduos: um feiticeiro judeu chamado Barjesus, também conhecido como Elimas, e Sérgio Paulo, o governador romano local.
O procônsul Sergio Paulo, governador de Chipre, foi o primeiro romano de elite convertido ao cristianismo diante da derrota que Paulo, em seus argumentos, infringiu ao mago Elimas, que tentava dissuadir o governador de crer na pregação do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
A narrativa de Lucas apresenta um bom exemplo de como o evangelho foi recebido de diferentes maneiras: por um lado, houve oposição aberta; por outro, aceitação fiel mesmo por gentios de grande prestígio. A linguagem de Atos 13.12 implica, claramente, em conversão - nesse caso, um judeu resistiu à verdade enquanto um gentio a aceitou. Por que, às vezes, as pessoas de outras denominações cristãs são mais difíceis de alcançar com a ‘verdade presente’ do que aquelas que não possuem nenhuma fé?
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva