ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adolescentes: A História da Salvação
COMENTARISTA: THAIS A. G. DE PAULA MARTINS
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 2 – ERRANDO O ALVO
Para refletir
“Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.” (Gn 3.6 - NVI).
Quando a mulher viu, (ou percebeu) — Mas como? Certamente acreditando em Satanás e descrendo em Deus. Aqui vemos em que terminou sua negociação com o tentador. E ele consegue:
1. Injetando incredulidade a respeito da declaração divina.
2. Pela concupiscência da carne: ela viu que a árvore era boa para comida, agradável ao paladar e nutritiva.
3. Pela concupiscência dos olhos, para que fosse agradável aos olhos.
4. Pelo orgulho da vida, uma árvore que não apenas deve ser temida, mas desejada para tornar alguém sábio.
De maneira semelhante, Satanás ainda tenta, e muitas vezes prevalece: pela incredulidade e por suas próprias concupiscências, os homens, sendo tentados e afastados (tirados de Deus, Tiago 1.14) de seu temor e amor, e da obediência a sua vontade, são seduzidos, enredados e superados.
Ela também deu ao marido – É provável que ele não estivesse com ela quando ela foi tentada; certamente, se estivesse, ele teria interposto para evitar o pecado; mas ele veio até ela quando ela havia comido, e foi persuadido por ela a comer da mesma forma. Ela deu a ele; persuadi-lo com os mesmos argumentos que a serpente usara com ela; acrescentando, provavelmente, ao resto, que ela mesma o havia comido e o achou tão longe de ser mortal, que foi extremamente agradável e grato.
E ele comeu – Isso implicava descrença na palavra de Deus e confiança no adversário de nossas almas; descontentamento com seu estado atual e uma ambição de honra que não vem de Deus. Ele peca contra a luz e o amor, a luz mais clara e o amor mais querido contra o qual algum pecador pecou. Mas o maior agravamento de seu pecado foi que, com isso, ele envolveu toda a sua posteridade no pecado e na ruína.
Texto Bíblico em estudo: Gn 3.1-6.22-24; Rm 6.23.
A vida no Jardim do Éden
"Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gn 2.7).
Imagine um homem que está vivendo no jardim do Éden, um lugar perfeito para qualquer pessoa morar. E todas as tardes o Deus do céu caminha pelo jardim e vai à casa do homem para ter uma conversa e uma refeição. Despretensioso, sem barreiras, casual – desfrutando da companhia do outro como bons amigos. Esse é o quadro do relacionamento que existia entre Deus e Adão no jardim. É também o quadro do relacionamento que Deus deseja ter com todos os seres humanos. Deus é santo. Para que Deus tenha esse relacionamento com uma pessoa, ela também deve ser santa. Quando Deus visitou o jardim, Adão era inocente e sem pecado.
Adão era criação de Deus. Depois que a criação estava completa (inclusive o homem), "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" (Gn 1.31). O homem que Deus havia criado era bom. O homem era o que Deus planejou, projetou e se propôs fazer. Mas a vida não é uma "carona".