ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2020
Pré-Adolescentes: O Evangelho do Discípulo Amado
COMENTARISTA: FLAVIANNE VAZ
COMENTARISTA: PROF. JAIR CÉSAR SILVA OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 7 – UMA MULHER EM JULGAMENTO
Texto Bíblico João 8.1-11
Introdução
“Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: ‘Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?’. ‘Ninguém, Senhor’, disse ela. Declarou Jesus: ‘Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado’.”João 8.10-11
A passagem é bem conhecida dos evangelhos. Muito provavelmente o subtítulo dessa narrativa em sua Bíblia, seja: “A mulher adúltera”. Jesus havia acabado de passar a noite orando no Monte das Oliveiras. Estava cheio de GRAÇA. Logo “ao amanhecer Ele apareceu novamente no templo”. Como bom rabino e mestre, Marcos ressalta que “todos ficavam maravilhados com seu ensino, porque lhes ensinava como alguém que tem autoridade e não como os mestres da lei” (1.22). No pátio do Templo, “o povo se reuniu ao redor de Jesus, e Ele se assentou para ensiná-lo”, conforme a tradição de sua época. O que o Mestre não esperava era a cena que estava por vir.Um grupo de religiosos - escribas e fariseus – arrastaram uma mulher que havia sido pega em flagrante adultério, “fazendo-a ficar de pé no meio de todos” (v.3). A maneira como a trouxeram, sugere o texto – implicitamente – que ela havia caído no chão. Philip Yancey afirma que “segundo o costume, despem-na da cintura para cima como prova de sua vergonha. Aterrorizada, indefesa, publicamente humilhada, a mulher encolhe-se diante de Jesus, com os braços cobrindo os seios desnudos”.
A intenção dos religiosos era bem clara. Procurar uma acusação contra Jesus (v.6). Esse é o retrato do legalismo quando na verdade o que menos importa é a vida. A vergonha daquela mulher foi utilizada pelos fariseus como joguete de suas intenções sobre do que acusar Jesus. Eles não tinham o direito de fazer isso com ela. Ninguém tem o direito de se valer da vergonha alheia para intenção alguma.
Estes diziam a Jesus: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?” (v.5).
Algumas reações de Jesus – confesso – me deixam perplexo diante das circunstâncias. Em Lucas 4.29, encontramos o seguinte registro: “E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, para, de lá, o precipitarem abaixo. Jesus, porém, passando por entre eles, retirou-se”. Mas como assim? A situação era de morte! O desejo dos religiosos era empurrar Jesus abaixo do monte. E Jesus, porém, com a maior tranqüilidade, passa por entre eles e se retira?! Isso mesmo! Agora, diante de um possível apedrejamento, uma cena grotesca – digamos assim – enquanto a lei de Moisés a condenava à morte por apedrejamento para o adultério, a lei romana proibia os judeus de realizar execuções, Jesus, “inclinando-se escrevia na terra com o dedo” (v.6). Surreal! Alguns estudiosos tentaram decifrar – baseados em conjecturas – o que na verdade Jesus poderia estar escrevendo naquele momento. Longe de levantar tal questão – esse não é o objetivo – vamos analisar o seguinte: Talvez algum dia você tenha feito o mesmo que Jesus, com um pequeno galho de uma árvore, tenha desenhado ou escrito seu próprio nome no chão empoeirado ou quem sabe sobre a areia ou terra mesmo; no entanto, logos após o vento que levanta a poeira do chão, alguns minutos a mais e pronto. O que você havia acabado de escrever some com os pequenos grãos arrastados pelo seu pequeno galho, levados pelo vento. Apagado.
Mas os religiosos parecem não entender bem a atitude de Jesus. Eles insistem com a pergunta; eles queriam lhe acusar de alguma forma e não era de escrever no chão que poderiam acusá-lo. Eles precisam das palavras de Jesus. Ponto!
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROF.ª JACIARA DA SILVA