Lição 5 - A justiça de Deus II

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QUARTO TRIMESTRE DE 2021

Juvenis: Queda e redenção

COMENTARISTA: REYNALDO ODILO

COMENTÁRIO: PROF.ª PAULA RENATA SANTOS

LIÇÃO Nº 5 – A JUSTIÇA DE DEUS

“Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31).

Esboço da Lição

1. JUSTIÇA

2. A JUSTIÇA DE DEUS

3. OUTROS TIPOS DE JUSTIÇA

4. O DEUS DA JUSTIÇA

Objetivos

Discorrer sobre o conceito da justiça de Deus.

Mostrar que somente o Senhor é a nossa justiça.

Querido (a) professor (a), você sabia que o Brasil é considerado mundialmente o “país das desigualdades”? Um estudo sobre o assunto feito em 2015 pela equipe de Thomas Piketty (autor de “O capital no século XXI”), constatou que “27% de toda a renda brasileira fica nas mãos do 1% mais rico da população”. É a maior diferença de renda do planeta. No dia a dia dos brasileiros esses dados são muito mais devastadores do que os números, já alarmantes, são capazes de mostrar. É injustiça atrás de injustiça, especialmente para os negros e mais pobres do país, mesmo que estes sejam maioria.

Portanto, professor, compreenda quão significativo é o tema da nossa próxima aula. “A Justiça de Deus” provê consolo para os oprimidos, injustiçados e todos os que choram, sentindo o peso da impunidade tão presente nesta sociedade maléfica e desigual.

Além dos tópicos já salientados em sua revista, é crucial que você também conheça e considere todo esse contexto social, somado, é claro, as especificidades dos desafios individuais de cada juvenil, antes de preparar qualquer aula. Seus alunos precisam da sua empatia. Especialmente nesta faixa etária, existe inúmeros para lhes impor como agir, pensar, sentir, sem nem mesmo os ouvirem primeiro ou considerarem suas realidades.

Todos os dias seus juvenis se deparam com questões de desigualdade, seja financeira, social, racial, religiosa, devido à idade, aparência ou gênero (por exemplo, os dados mais recentes do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, comprovaram que as mulheres estudam e trabalham mais que os homens. Entretanto, recebem menos em todos os cargos, apenas 76,5% do salário de um homem na mesma função). Essas são apenas algumas das mais variadas formas que esses jovens são alvos de discriminação e injustiças. Muitas vezes eles nem mesmo compreendem ou discernem ainda, mas sofrem seus efeitos, revoltam-se, indignam-se, ressentem-se...

Quando você observar em sua classe um estereotipado “rebelde sem causa”, investigue melhor. A revolta deste aluno pode estar sendo canalizada de maneira errada, mas não sem fundamento; sua postura de rebeldia pode ser, na verdade, um grito de socorro. Ao longo dos anos de ministério, já me deparei, por exemplo, com jovens rotulados de “ovelhas negras” na igreja, que carregavam a dor e a ira de terem sofrido na infância abuso sexual dentro da própria casa e igreja. Eles, mais do que todos, precisavam urgentemente ouvir que apesar da justiça humana tantas vezes ser como trapo de imundícia (Is 64.6), há aquela que nunca falha: a justiça divina!

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/1046-li%C3%A7%C3%A3o-5-a-justi%C3%A7a-de-deus.html Acesso em 27 jul. 2018