ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2025
Juvenis: Andando em amor
COMENTARISTA: THAÍS DE PAULA MARTINS
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 7 - O AMOR NÃO É INVEJOSO
De acordo com Botari (2025), a “etimologia da palavra inveja remonta aos étimos latinos in (dentro de) + videre (olhar). Essa formação alude a um "olhar mau que penetra no outro" e a um desejo de desviar a atenção daquilo que incomoda. Essa percepção se manifesta em expressões populares como "mau olhado" ou "olho grande". Na mitologia grega, a deusa da inveja é Phthónos. Ela personifica o rancor que destrói as relações e consome o homem interior. Como um fogo que tudo destrói à sua frente, a inveja também corrói aqueles que se permitem dominar por ela: “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.” (Sl 32:2,3)
Popularmente, a inveja adquiriu contornos tão internos que lhe foram atribuídos poderes que não possuía. Este sentimento que faz referência à “falta de algo que o outro tem e nós não temos”, surge, no ser humano, de duas formas diferentes:
Latente: quando a pessoa nota a situação desvantajosa e desenvolve formas de se lidar com as circunstâncias que não lhe favorecem.
Manifesta: quando a emoção é explícita e o indivíduo é motivado a mudar o seu comportamento de tal forma que reaja às circunstâncias desfavoráveis para si.
O principal desejo do invejoso é a destruição do objeto, a eliminação do elemento que provoca o incômodo. O ato de se livrar, do que provoca a comparação, é considerado pelo invejoso, uma forma de não mais sentir a dor de não possuir o que deseja.
Uma das saídas que ele encontra é a negação, quando se contrapõe, às informações alheias, sobre o alvo de seus sentimentos de inveja, dizendo: “Eu nem percebi que ele trocou de carro...” “Não gostei daquela roupa!” “Aquela pregação não tinha nenhuma novidade!”
Num outro momento, ele racionaliza ou minimiza o mérito da pessoa: “É obvio que a aula tenha sido diferente. Ela passou a semana inteira se preparando.”
A inveja branca parece inofensiva, mas ainda causa males a quem se tornou alvo deste sentimento, pois o invejoso costuma imitar e, se for exagerado, é capaz de “roubar a identidade do outro”, embora não tenha impulsos destrutivos de prejudicar.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA