Lição 12 - A vida após o cativeiro I

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ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Juvenis: Uma viagem pelo Antigo Testamento

COMENTARISTA: THIAGO PANZARIELLO

COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 12 – A VIDA APÓS O CATIVEIRO

Com o fim do império do povo assírio, início do império babilônico e, posteriormente, império persa, o povo israelita, que compunha as dez tribos do norte, ficou ocupando a região de Samaria e arredores. No entanto, é preciso considerar que já haviam se associado a outros povos idólatras e apreendido os seus costumes, deixando de adorar o verdadeiro Deus e de seguir a Lei de Moisés.

É por isto que tais hebreus eram vistos como inimigos do povo de Judá e Benjamim no retorno do cativeiro, apesar de serem da linhagem de Abraão. Que quadro deprimente! Os próprios irmãos procurando impedir a reconstrução em Jerusalém!

Ouvindo, pois, os adversários de Judá e Benjamim que os que voltaram do cativeiro edificavam o templo ao Senhor Deus de Israel, Chegaram-se a Zorobabel e aos chefes dos pais, e disseram-lhes: Deixai-nos edificar convosco, porque, como vós, buscaremos a vosso Deus; como também já lhe sacrificamos desde os dias de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos fez subir aqui. Porém Zorobabel, e Jesuá, e os outros chefes dos pais de Israel lhes disseram: Não convém que nós e vós edifiquemos casa a nosso Deus; mas nós sozinhos a edificaremos ao Senhor Deus de Israel, como nos ordenou o rei Ciro, rei da Pérsia. Todavia o povo da terra debilitava as mãos do povo de Judá, e inquietava-os no edificar (Ed 4.1-4).

Como foi que Zorobabel conseguiu reunir pessoas para sair da Pérsia e retornar? Primeiramente, sabemos que a poderosa mão do Senhor estava estendida sobre o seu povo. O Pai Celestial permitiu a aplicação do cativeiro para discipliná-los e ensiná-los a nunca mais envolver-se com a idolatria. Foi exatamente o que aconteceu.

Flávio Josefo (2021, p.499) destaca que foi no primeiro ano do rei Ciro, aos setenta anos depois que as tribos dos reis de Judá e de Benjamim tinham sido levadas cativas que Deus se compadeceu do sofrimento delas e cumpriu o dito do profeta Jeremias: “Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.” (Jr 25.12) Ele também disse que voltariam e reconstruiriam o Templo. Foi Deus quem tocou no coração de Ciro para escrever esta carta: “Cremos que o Deus-Todo-Poderoso que nos constituiu rei de toda Terra é o Deus que o povo de Israel adora, pois Ele predisse por meio de seus profetas que nós traríamos o nome que trazemos e reconstruiríamos o Templo em Jerusalém, na Judeia, consagrado à Sua honra.”

Por que este rei se expressava desta maneira? Na verdade, ainda não tivemos acesso à informação do modo como Ciro soube que fora escolhido por Deus com o fim de garantir o retorno dos judeus à Sua pátria. Uma rede midiática, ao apresentar uma história bíblica, apresenta Daniel revelando a profecia ao monarca, mas a Bíblia silencia em relação a isto. Flávio Josefo declara que Ciro teve a oportunidade de ler nas profecias de Judá. No entanto, as perguntas prosseguem: Como estas profecias chegaram ao seu conhecimento para que pudesse lê-las? Quem lhe deu acesso a esses textos?

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