Lição 4 - Quando se vai a glória de Deus VI

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ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - A JUSTIÇA DIVINA - A preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel

COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 4 – QUANDO SE VAI A GLÓRIA DE DEUS

O afastamento da glória de Deus do Templo em Jerusalém é a confirmação cabal de que o Espírito de Deus não pode habitar onde há pecado, desobediência e toda sorte de idolatria. Em resposta à apostasia e aos atos pecaminosos cometidos não apenas pela liderança política e religiosa, mas também por todo o povo de Israel, o Senhor decidiu remover a sua glória da Casa que havia sido dedicada para adoração e que levaria o seu nome (2 Cr 7.15,16).

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

SOBRE A GLÓRIA DE DEUS

Já citada em Ezequiel 8.4, “glória” traduz o termo kavod, do hebraico. […] seu sentido não teológico pode ser “peso, riqueza, glória, honra”. No seu uso teológico, pode significar “a glória dada a Javé ou a manifestação de Javé”. Nas visões de Ezequiel, “glória” indica o resplendor pela presença do Senhor (Ez 1.28; 3.12,23; 8.4; 9.3; 10.4,18-19; 11.22-23; 39.21; 43.2,4-5; 44.4). Essa é a descrição feita pelo próprio profeta (Ez 1.26-28; 8.2).

A expressão glória de Deus tem emprego variado na Palavra de Deus. Ela refere-se ao esplendor e majestade de Deus (1 Cr 29.11; Hc 3.3-5), à presença visível de Deus entre o seu povo (falaremos um pouco mais no próximo parágrafo) e ao poder de Deus manifestado na criação e na terra (Sl 19.1; Is 6.3).

O vocábulo hebraico shekhinah, embora usado com frequência entre os crentes como “glória”, não aparece na Bíblia. A palavra pertence ao chamado hebraico talmúdico e significa “morada em”, comumente usada entre os judeus para “presença de Deus”, e, às vezes, para se referir ao próprio Deus.

Quando falamos em manifestação da glória de Deus, remetemos a nossa atenção para a sua descida por ocasião da dedicação do Tabernáculo (Êx 40.34,35), repetida na ocasião da mesma cerimônia para “inaugurar” o Templo, após a oração feita por Salomão (2 Cr 7.1,2). A glória de Deus é grandiosa, não sendo suportada por nenhum homem, pois como o próprio Deus falou a Moisés: “porquanto homem nenhum verá minha face e viverá” (Êx 33.20).

Destaque

A glória de Deus baixou do céu à terra primeiramente no tabernáculo, no dia de sua dedicação. Depois disso, essa cena se repetiu por ocasião da inauguração do templo de Jerusalém pelo rei Salomão. Ela representava a presença de Javé no templo. Quando Deus mandou Moisés construir o tabernáculo, explicou a razão dessa ordem: “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8). Essa presença não era incondicional, o povo tinha compromissos, a aliança feita no Sinai, mas esse pacto havia sido violado.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA