ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Cristo
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES DA COSTA GOMES
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 3 – A SUTILEZA DA IMORALIDADE SEXUAL
INTRODUÇÃO
- A imoralidade sexual é uma das características do mundo sem Deus e sem salvação.
- A imoralidade sexual tem minado a vida espiritual de muitos que cristãos se dizem ser.
I - A VISÃO BÍBLICA DO SEXO
- Deus criou o homem como um ser sexuado, “macho e fêmea os criou” (Gn.1:27). Deste modo, a atração sexual, a atividade sexual não é algo pecaminoso nem estranho ao ser humano, mas, muito pelo contrário, é algo que decorre da própria natureza humana.
- O sexo, portanto, ao contrário do que ensinam alguns, a começar dos seguidores do Reverendo Moon, não foi o pecado cometido pelo primeiro casal, pois foi ordem de Deus a frutificação e multiplicação da espécie (Gn.1:28), o que se dá somente pela atividade sexual. Sexo não é pecado, mas os princípios divinos da sexualidade encontram-se deturpados.
OBS: "... A ordem de procriação concedida ao homem era ponto definido; jamais o Senhor ousaria ordenar-lhe uma coisa e depois castigá-lo por obedecer a essa ordem. Nunca devemos confundir o fruto do conhecimento do bem e do mal com o ato conjugal, permitido e ordenado pelo Senhor. Aqueles que dizem que o relacionamento sexual foi o pecado de Adão e Eva desconhecem totalmente as Escrituras Sagradas..."(SILVA, Osmar José da. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.2, p.138-9).
- Como dissemos, a Bíblia Sagrada afirma que o sexo foi obra da criação de Deus que, ao criar o homem, fê-lo sexuado. Diz a Palavra que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, mas os criou “macho e fêmea” (Gn.1:27). Este ponto distingue o homem dos anjos, por exemplo, que foram criados assexuados (Mc.12:25).
- Sendo assim, não podemos admitir que o sexo seja algo antinatural, ou seja, contrário à natureza do homem ou seja algo ruim, imoral ou danoso para o ser humano, como alguns têm defendido, inclusive (e principalmente) na igreja de Deus. Tomar uma atitude destas, desde já o falamos, é contrário à Palavra de Deus, que, inclusive, condena os tais (vide I Tm.4:1-3).
- Tendo sido criação de Deus, nada mais justo e lógico que o próprio Deus tenha determinado os limites desta atividade humana. A primeira observação que temos com relação ao sexo é que ele deve ser realizado entre homem e mulher. Com efeito, ao criar o homem, Deus os fez macho e fêmea. Assim, a atividade sexual deve ser, sempre, feita entre pessoas de sexos diferentes. O homossexualismo é uma aberração e, salvo os poucos casos em que há distúrbios de saúde física e/ou mental, é uma expressão de rebeldia contra Deus (Rm.1:21-28; Lv.18:22).
- A segunda limitação da atividade sexual estabelecida por Deus diz respeito ao momento do sexo. Ele deve se dar apenas entre casados. É o que verificamos ao princípio, quando se estabelece que para que haja a união sexual, é preciso que tenha existido, antes, o casamento (Gn.2:24).
- A Bíblia condena veementemente seja a fornicação (Ef.5:5; Ap.21:8), que é a relação sexual entre pessoas solteiras; seja o adultério (Ex.20:14; Pv.7; Mt.5:27-30), que é a relação sexual entre uma pessoa casada com quem não é seu cônjuge; seja a prostituição (I Co.6:18; Hb.13:4), que é não somente o comércio do corpo mas toda e qualquer atividade sexual que vise tão somente o prazer egoístico e a satisfação carnal fora dos limites do casamento.
- A terceira limitação da atividade sexual estabelecida por Deus diz respeito ao propósito do sexo. O sexo deve ter, como propósito, tanto a procriação (Gn.1:27,28) quanto a satisfação do casal (I Tm.4:3,4; Ct.1:2,3,15-17), mas de forma altruística, ou seja, o marido deve procurar trazer prazer à mulher e a mulher, ao marido. Não é verdade que o sexo tenha apenas uma finalidade de procriação, porquanto a Bíblia não reduz a isto a atividade sexual, como alguns têm, erroneamente, defendido, mas, a busca do prazer e da satisfação não devem ser egoístas, transformando-se o parceiro sexual (que será, necessariamente, o cônjuge), em um mero objeto, mas, bem ao contrário, a Palavra de Deus estabelece que se busque sempre a satisfação do outro (I Co.7:3-5). É neste equilíbrio e altruísmo que o sexo de acordo com a Palavra de Deus se distingue das aberrações e das práticas mundanas que têm substituído, entre os ímpios, o princípio divino da sexualidade. A bestialidade sexual está sempre relacionada com o egoísmo e o total aviltamento do parceiro sexual (Gn.19:4-11; Jz.19:22-30; II Sm.13:11-17).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO