Lição 10 - Nossa segurança vem de Deus IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 10 – NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS

INTRODUÇÃO:

- Os bens materiais devem ser olhados sob o prisma do seu valor terreno, com todas as consequências, boas ou más, que eles acarretam. A busca frenética do homem por riquezas e a expectativa de um futuro abastado o torna ansioso, preocupado e inseguro. O fato é que o apego demasiado aos bens materiais quase sempre rouba o coração, a dignidade e a fé em Deus. Com isso, o homem perde a visão das coisas divinas, deixando de pôr sua confiança na provisão do Todo-Poderoso. O Mestre aconselhou seus ouvintes a que valorizassem os bens eternos; que estabelecessem a prioridade correta, o reino de Deus em primeiro lugar.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 6.19-27)

...

II - O ACÚMULO DAS RIQUEZAS

1. O valor dos bens terrenos. A questão das riquezas tem sido um tema predominante nos meios evangélicos, principalmente com o advento da teologia da prosperidade, onde o acúmulo de bens é reconhecido como sinal da bênção de Deus. Mas no seu magistral ensino sobre o tema, o Senhor começou por estabelecer a relatividade dos bens terrenos no tocante à vida eterna (v.19).

2. O valor dos bens eternos. Por outro lado, contrapondo-se às riquezas terrenas, o Senhor apontou para um valor superior e absoluto: o acúmulo dos bens eternos (v.20). Estes, sim, devem constituir-se em nossa preocupação diária, pois nos asseguram que na glória receberemos a recompensa pela nossa fidelidade no serviço cristão (ver Mt 25.21,23; 1Co 3.10-15). Essa foi a expectativa de Abraão, que o fez deixar a sua parentela e partir para uma terra distante, desconhecida, porque tinha como alvo os bens da pátria celestial, não obstante o Senhor ter-lhe também abençoado com os bens terrenos. Mas estes pouco importavam diante da grandiosidade das riquezas eternas (Hb 11.8-10).

3. A Bíblia desestimula o acúmulo de bens. Todavia, pesando-se os dois lados da questão, conclui-se que o ensino do Mestre é um claro desestímulo ao acúmulo de bens terrenos, deixando evidente que a busca das riquezas não deve constituir-se no alvo do crente. As epístolas respaldam essa posição, enfatizando o perigo que as riquezas representam quando ocupam a nossa prioridade (1Tm 6.9; Tg 5.1). Sem entrar no mérito das discussões de conceitos econômicos (este não é o nosso propósito), a verdade é que o problema situa-se no sistema mundano e pecaminoso no qual vivemos, que gera toda sorte de distorções. Assim, para que uns sejam ricos outros permanecerão pobres. Acrescente-se, ainda, que em muitos casos a riqueza é fruto da opressão e de caminhos nem sempre honestos empregados em sua conquista (Tg 5.1-6).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES