Lição 9 - Orando e jejuando como Jesus ensinou IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 9 – ORANDO E JEJUANDO COMO JESUS ENSINOU

INTRODUÇÃO:

- Ao tratar da solidariedade, da oração e do jejum, o Senhor demonstra mais uma vez que sua rejeição à formalidade da aparência, mas atenta para a sinceridade do coração. Deus não se prende às formalidades nem às aparências, mas se importa com o que acontece no recôndito de cada pessoa, valorizando assim o relacionamento íntimo e particular entre Ele e o crente. O mais importante não é ter as nossas obras reconhecidas e valorizadas pelos homens, mas, sobretudo por Deus.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 6.5-18)

...

II - O VALOR DA ORAÇÃO VERDADEIRA

1. A oração verdadeira não visa o exterior. A seguir, o Senhor tratou da oração verdadeira, cuja principal característica é ser um canal de comunicação com Deus. Orar é falar com o Pai e também ouvir-lhe a voz. É uma via de mão dupla, onde lhe dirigimos o nosso clamor, e ele, ao mesmo tempo, dialoga conosco (ver Jr 33.3). Assim, o Senhor condenou os fariseus por tornarem a oração um instrumento de orgulho religioso (v.5), com ênfase no exterior para transparecer piedade, enquanto o coração, na verdade, permanecia envolto em hipocrisia. Por isso, Jesus os chamou, certa vez, de sepulcros caiados (Mt 23.27). Vistosos por fora, mas imundos por dentro.

2. A oração verdadeira não é ritualística. Como se vê, na visão farisaica a oração era meramente formal, constituída de rituais, os quais tinham mais valor do que o conteúdo da própria oração. Segundo nos informa a tradição judaica, chegavam a orar dezoito vezes ao dia, em horários predeterminados, nas ruas, sinagogas ou praças, repetindo fórmulas que nada acrescentavam à vida de espiritualidade.

3. A oração verdadeira é um ato pessoal. Mas a verdadeira oração é um ato pessoal entre o ser humano e Deus e não comporta nenhum outro tipo de direcionamento. Entrar no aposento, como ensinou Jesus (v.6), tem o sentido primário de nos estimular à devoção diária, mas também demonstra que a oração é algo que cada crente precisa levar a sério na privacidade de sua vida pessoal. Por outro lado, não é o tom de voz, a linguagem rebuscada, nem mesmo os artifícios guturais que determinam a espiritualidade da oração. Ainda que seja apenas um sussurro, mas se estiver brotando de um coração sincero o seu valor transcende a qualquer pretensão formalista (ver 1Sm 1.12-18; Lc 18.9-14).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES