ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo
COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 6 – EXPRESSANDO PALAVRAS HONESTAS
Texto: Mateus 5.33-37
Introdução: Fazer um juramento ou uma promessa é algo muito sério. Por isso, o cristão deve cuidar para não prometer ou votar aquilo que não vai ter condições de cumprir.
I – NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA
1- A Lei do Juramento.
1.1. A Lei mosaica
. Enfatizou a natureza obrigatória dos juramentos (Nm 30.2)
. Decretou o castigo para o perjurado, aquele que faz um juramento falso (Dt 19.16-19; 1Tm 1.10).
. Enfatizou a seriedade dos juramentos (Êx 20.7; Lv 19.2; Zc 8.16,17)
. Proibiu o juramento por deuses falsos (Js 23.7; Jr 12.16; Am 8.14).
1.2. O falso juramento de uma testemunha com relação a uma promessa exigia uma oferta pelo pecado (Lv 5.1-6; 6.2-6).
2- O propósito da Lei do Juramento.
2.1. O propósito da Lei do Juramento
. Era benéfico
. Tinha o objetivo de descobrir a verdade
. Era um apelo que o adorador fazia a Deus. (1Cr 28.9; Jr 17.10)
. Deus é o grande Juiz (Gn 18.25)
. Deus é onisciente (Sl 139.7)
. Deus é onipotente (Gn 17.1)
. Deus é dono de tudo (Is 48.13)
. Deus esquadrinha os corações de todos os homens (Sl 26.2)
. Deus revela a verdade o íntimo do homem (2Rs 6.12)
2.2. Os juramentos nas Escrituras são de dois tipos
. Aqueles feitos por Deus (Lc 1.73)
. Aqueles feitos pelos homens (Gn 21.22-24)
3- Não jureis nem pelo Céu nem pela Terra
3.1. A história dos escribas e fariseus quanto ao juramento
. O estratagema dos escribas e fariseus quanto ao juramento pode ser notado quando eles diziam que qualquer voto que o adorador fizesse usando o nome de Deus estaria vinculado àquele juramento, mas um voto feito sem que fosse pronunciado o nome de Deus era de menor valor, e nesse caso não precisava ser cumprido.
. Essa tenuidade de classificações feitas pelos escribas e fariseus, entre os votos obrigatórios e não obrigatórios, não tinha qualquer base
3.2. Foi contra esse procedimento dissimulado e hipócrita que Jesus os confrontou (Mt 23.16-18).
3.3. Para Jesus, quem jurasse
. Pelo céu teria de cumprir seu juramento, pois eles foram feitos por Deus (Gn 1.1),
. Pela terra teria de cumprir seu juramento, pois a terra era o estrado dos seus pés (Is 66.1),
. Por Jerusalém teria de cumprir seu juramento, pois Jerusalém era a cidade do grande Deus (Sl 48.3).
3.4. Um cristão verdadeiro não precisa jurar, posto que, na essência a verdade está no íntimo do seu coração, no qual não há mentira, engodo ou engano (Sl 15.2; 24.4; Pv 8.7; Ml 2.6; Mq 6.8)
II – NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”
1- Como deve ser o nosso falar.
1.1. Devemos tomar cuidado com o que falamos (Ec 10.12)
. Isso declara que tipo de pessoa somos (Jó 29.9; Sl 78.36)
1.2. Um cristão verdadeiro conhece que:
. A morte e a vida estão no poder da língua (Pv 18.21)
. As palavras podem nos condenar ou justificar (Mt 12.37)
. Deve reagir a todo tipo de mentira e falsidade (Gl 2.11,14)
1.3. Jesus exige honestidade o tempo todo, seja um homem sob juramento ou não
. Não há padrão duplo para o cristão (Tg 1.8)
2- O sim e o não na vida de Paulo.
2.1. Em 2 Coríntios 1.12-24, há o relato de um episódio que ocorreu com o apóstolo Paulo
. Fez planos para visitar a Igreja de Corinto, mas não saiu como planejado (2Co 1.6; Rm 1.10; 15.22; 1Ts 2.18).
. Os acusadores, aproveitando a situação, disseram que Paulo não era confiável
2.2. A refutação de Paulo aos seus acusadores
. Paulo não era o tipo de pessoa que diria “sim” quando na realidade queria dizer “não”.
. Paulo explicou o motivo por que não tinha ido ainda (1Co 1.23)
. Paulo era um homem simples e temente a Deus (2Co 1.12)
. Paulo ainda os visitaria, mas em uma ocasião melhor
3- O que passar disso é uma procedência maligna.
3.1. Deus quer que sejamos verdadeiros e transparentes em todos os nossos relacionamentos (Gl 4.16)
3.2. Não devemos dar lugar a situações de procedência maligna, tais como: (Gl 5.19-21)
. Divulgando rumores
. Divulgando fofocas
. Ser pessoas de segundas intenções
III – HONESTIDADE COM NOSSAS PALAVRAS
1- A palavra honestidade.
1.1. Honestidade é uma virtude de alguém que é correto, sincero
. Yashar (Hb.) ; “reto, honesto, correto, direito, plano, certo, justo”.
1.2. Ilustração:
. Jó foi descrito como um homem honesto (Jó 1.8)
. Cornélio foi um homem reto, honesto (At 10.22)
1.3. Aquele que tem um viver honesto, não falará palavras falsas, mentirosas, enganadoras (Mt 15.11)
2- É possível ser honesto com nossas palavras neste mundo?
2.1. Não há como negar, que nesse mundo, muitos já adotaram a mentira como um hábito (Pv 6.12)
. É normal para aquele que não vive as bem-aventuranças de Cristo dizer uma mentira
. Quem sustenta a mentira está comprometendo o caráter humano e o respeito pela verdade.
2.2. Na vida do cristão, houve transformação plena, ele vence os sintomas da doença do pecado (Pv 4.24)
2.3. Jesus é a verdade em essência (Jo 14.6)
. Os que vivem em Cristo são honestos em tudo, e seu falar é sim, sim; não, não
3- Dando testemunho.
3.1. Como reconhecer uma pessoa honesta:
. Revela dignidade de caráter (Pv 21.8)
. É honrada
. É digna
. Procede rigorosamente dentro da regra
. Anda na verdade (3Jo 1.4)
3.2. Você é conhecido por ser uma pessoa de palavra?
Conclusão: Devemos viver neste mundo como verdadeiros seguidores de Cristo, sendo honestos em tudo, em especial em nossas palavras, sem recorrermos a juramentos hipócritas, profanos e desnecessários, que buscam fundamentar as conversas do dia a dia.
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