ASSEMBLEIA DE DEUS CELEBRANDO AO REI - AMERICANA/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus
COMENTARISTA:DOUGLAS ROBERTO DE ALMEIDA BAPTISTA
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 13 – A LEITURA DA BÍBLIA E A EDUCAÇÃO CRISTÃ
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EDUCAÇÃO - Dicionário Bíblico Wycliffe
A palavra grega paideia, “treinamento infantil”, “instrução”, *alimentação”, é usada três vezes no NT. Ela abrange todo o cultivo da mente e da moral de uma criança, e o emprego de ordens e admoestações, censura e castigo, com a finalidade de atingir este objetivo (Ef 6.4). Quando aplicada a adultos, ela fala daquilo que desenvolve a alma, corrigindo erros e controlando paixões através da “instrução” na justiça (2 Tm 3.16). Quando aplicada a crianças, tem o sentido de treinamento infantil ou “castigo" (Hb 12.5,7,11; cf. Pv 3.11,12; 15.5).
Educação na Mesopotâmica
A educação Mesopotâmia envolvia o árduo processo da aprendizagem da escrita cuneiforme. Os estudantes geralmente pertenciam a classes privilegiadas da sociedade. Em raras ocasiões as garotas recebiam educação conforme evidência de algumas poucas escribas do sexo feminino.
As primeiras escolas estavam provavelmente associadas a templos, mas a famosa escola em Mari localizava-se no palácio. Aqui foram encontradas fileiras de bancos junto com uma coleção de materiais de escrever. Esta escola era chamada de e-dubba, “a casa das tábuas”. O ummia, “diretor”, tinha sob si assistentes especializados, tais como dubskar nishid, “o escriba dos cálculos”, o dubshar kengira, “o escriba do Sumério" etc. A maior parte da supervisão geral ficava por conta de um estudante mais velho, o sheshgal, “irmão mais velho”.
Os alunos aprendiam vários símbolos cuneiformes copiando tábuas preparadas pelo professor, escrevendo com um buril em uma tábua de argila úmida. Depois, eles copiavam partes de textos literários e estudavam matemática e a divisão da terra. Depois do segundo milênio a.C., quando o sumério não era mais uma língua utilizada, os escribas tinham que memorizar listas bilíngues de palavras sumérias e de seu equivalente em acádio.
Os alunos acordavam cedo, com medo de se atrasarem, e levavam consigo dois rolos de pão para o almoço. A disciplina era rígida. Um rapaz em um teste lembra-se como recebeu sete sovas de sete diferentes membros da equipe por escrever mal, por falar sem permissão etc. As punições mais severas incluíam ficar preso por dois meses.
Educação Egípcia - Dicionário Bíblico Wycliffe
A educação egípcia preparava uma classe de escribas que eram servidores civis. Alunos de origem humilde podiam ter sucesso em posições eminentes, em virtude de sua educação. Além disso, os professores sempre lembravam os seus alunos de que uma posição como esta significava uma vida livre de impostos, de pobreza e de trabalho físico.
As escolas localizavam-se em templos nos arredores, tal como Ramesseum. Eles eram supervisionados por altos oficiais dos departamentos para os quais os alunos estavam sendo treinados. A criança ia para a escola dos quatro ou cinco até os dezesseis anos de idade.
Ela aprendia a copiar com precisão os hieróglifos pictográficos. Seus primeiros esforços eram feitos em lascas de pedra calcária pautada ou em fragmentos de cerâmica. Só mais tarde é que ela aprenderia a escrever nos papiros, e primeiramente em palimpsestos, isto é, papiros que já haviam sido usados e apagados.
Era necessário aprender um vocabulário específico relativo à sua futura profissão, incluindo, por exemplo, noventa e seis nomes de cidades egípcias, e quarenta e oito tipos de assados diferentes. Se planejasse trabalhar com o exército, ele tinha que aprender a geografia da Palestina, a organização de uma campanha militar, e a distribuição de provisões. No período do Novo Reino, o escriba também tinha que aprender nomes semíticos, cretenses, e outros nomes estrangeiros.
As aulas tinham a duração da metade de um dia. Quando o meio dia era anunciado, as crianças saíam da escola "gritando de alegria”. O almoço consistia em três rolos de pão e uma jarra de cerveja.
A palavra egípcia para educação era sb3jt e se origina da raiz 3, ״castigar”, “punir”, O lema do professor era: “O ouvido do jovem está em suas costas, ele só ouve o homem que bate nele”. Um estudante recorda como foi preso no templo da escola por três meses. Apesar das recompensas da carreira de escriba, havia delinquentes. Um professor lamentou por um ex-aluno: “Bem soube que você quer escrever, e dar prazer a si próprio... você senta-se em casa e as moças o rodeiam... uma guirlanda de flores está pendurada em seu pescoço, e um tambor em sua barriga”.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA