ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo
COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 10 – NOSSA SEGURANÇA VEM DE DEUS
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do sermão do monte, analisaremos os ensinos de Jesus sobre o relacionamento de Seus discípulos com os bens materiais e as necessidades quotidianas.
- O discípulo de Jesus confia em Deus.
I - O ENSINO DE JESUS SOBRE OS BENS MATERIAIS
- Na sequência do estudo do sermão do monte, veremos o ensino de Jesus sobre o relacionamento de Seus discípulos com os bens materiais e as necessidades quotidianas.
- Depois de ter falado sobre o relacionamento entre os Seus discípulos e o próximo e o próprio Deus, o Senhor Jesus vai falar sobre a relação entre os cristãos e os bens materiais.
- Por primeiro, notemos que o Senhor Jesus já deixa aqui uma grande lição. Ao falar da vida relacional de Seus discípulos, começa falando da relação com Deus e as pessoas, trazendo os temas da esmola, do jejum, da oração e do perdão, para só depois vir a tratar dos bens materiais.
- As coisas materiais, portanto, estão abaixo, na hierarquia dos valores do reino de Deus, das coisas espirituais e das relações interpessoais. Deus e as pessoas, que são imagem e semelhança de Deus, valem mais do que os bens, do que as coisas.
- Já vemos, neste ponto, uma oposição com o mundo. No sistema controlado pelo príncipe deste século, as coisas valem mais do que as pessoas. Como diz o apóstolo Paulo, o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males (I Tm.6:10) e, como o mundo está no maligno (I Jo.5:19), isto nos mostra que uma das causas dos males no mundo é precisamente este “amor do dinheiro”, este “apego aos bens materiais”.
- Esta distorção já é fruto da pecaminosidade humana que, ao deixar Deus de lado, na crença da mentira satânica da independência do homem em relação ao seu Criador, faz com que também se tenha um desvalor à pessoa humana, precisamente por ser ela imagem e semelhança de Deus. Dominando sobre os homens, o inimigo propala o ódio que tem ao ser humano.
- Além de tratar dos bens materiais no seu devido lugar, o Senhor Jesus, também, vai nos ensinar que não devemos valorizá-las a ponto de nos apegarmos a elas. Pelo contrário, mostra que assim como não devemos buscar a vanglória, mediante a hipocrisia religiosa, devemos menosprezar as riquezas.
- É o que diz a respeito desta passagem do sermão do monte, João Crisóstomo (347-407) em reflexão que merece ser transcrita: “…Depois de manifestar a malícia da vanglória, o Salvador achou muito oportuno falar do menosprezo das riquezas. Nada mais faz você querer riquezas tanto quanto o desejo de glória. É por isso que os homens apresentam grande número de servos, cavalos cobertos de ouro e mesas adornadas com prata. Não para relatar qualquer uso dele, mas para se exibir na frente de muitos. E é isso que o Senhor diz quando continua: "Não queirais acumular tesouros na terra".…” (Homiliae in Matthaeum, hom. 20,2. In: Catena áurea. Mt.6:19-21. Disponível em: https://hjg.com.ar/catena/c76.html Acesso em 05 mar. 2022) (tradução Google de texto em espanhol).
- A segunda lição que nos dá o Senhor Jesus ao começar a tratar do tema do relacionamento dos Seus discípulos com os bens materiais, é que o discípulo de Cristo sabe que seu objetivo não é esta terra, não é este mundo, que está aqui apenas de passagem. Seu alvo é o céu. Cristo diz que não devemos ajuntar tesouros na terra, mas, sim, no céu (Mt.6:19,20).
- O discípulo de Jesus tem de fazer suas as palavras do salmista: “sou peregrino na terra” (Sl.119:19) e ter a consciência de que tinha o apóstolo Pedro, ao considerar que nosso tempo aqui neste planeta é apenas uma peregrinação (I Pe.1:17).
- Este sentimento é absolutamente indispensável para os discípulos de Cristo, porque, uma vez que são descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa, por serem de Cristo (Gl.3:29), devem ter o mesmo sentimento não deste patriarca, mas também de Isaque e Jacó, que foi o de confessarem que eram estrangeiros e peregrinos na terra, porque morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, as abraçaram (Hb.11:13).
- O discípulo de Jesus procura ajuntar “tesouros no céu”. Ao ensinar sobre a esmola, a oração, o perdão e o jejum, Cristo disse que não deveríamos buscar o galardão dos homens, o louvor humano, mas, se o fizéssemos em secreto, teríamos a recompensa divina. Ora, esta recompensa divina é, precisamente, os “tesouros no céu” de que fala Nosso Senhor e Salvador.
APÊNDICE Nº 2 –CIRCUNCISÃO E SÁBADO, OS GRANDES AUSENTES DO SERMÃO DO MONTE
Jesus, ao não tratar do sábado e da circuncisão, mostra como os judaizantes não partilhavam da Sua doutrina.
Texto áureo
“Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos de Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?” (Gl.4:9)
INTRODUÇÃO
- Em apêndice ao trimestre que trata do sermão do monte, faremos um estudo sobre dois temas de que NÃO foram nem sequer mencionados por Jesus : o sábado e a circuncisão.
- Jesus, ao não tratar do sábado e da circuncisão, mostra como os judaizantes não partilhavam da Sua doutrina.
I – CIRCUNCISÃO
- Em apêndice ao estudo do trimestre sobre o sermão do monte, trataremos de dois assuntos que NÃO foram sequer mencionados pelo Senhor Jesus neste Seu sermão que é a síntese da Sua doutrina: o sábado e a circuncisão.
- Trataremos destes dois temas, porque, ao nem sequer mencioná-los no sermão do monte, o Senhor Jesus mostra que tais assuntos não faziam, mesmo, parte da Sua doutrina, sendo, portanto, questões alheias aos Seus discípulos.
- O reino de Deus, como diria posteriormente o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm.14:7), de modo que os aspectos cerimoniais e culturais que envolviam a lei mosaica estavam superados.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO