Lição 2 - A inspiração divina da Bíblia III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022

A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS: a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus

COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 2 – A INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA

Texto: 2 Timóteo 3.14-17; 2Pedro 1.19-21

Introdução: A inspiração da Bíblia Sagrada é divina, verbal e plenária. Portanto, a Bíblia toda nos ensina, corrige e instrui.

I – A DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO BÍBLICA

1. A inspiração bíblica é divina.

1. As Escrituras reivindicam que a mensagem bíblica veio de Deus.

. Nas páginas do Antigo Testamento, a expressão “Assim diz o Senhor” e similares são usadas mais de 3.800 vezes

. Moisés escreveu o que Deus ditava (Êx 24.4)

. Jeremias não podia esquecer de escrever nenhuma palavra (Jr 26.2)

. Paulo usou as Palavras do Espírito Santo (1Co 2.13)

. João escrevia o que o Senhor lhe revelava (Ap 1.1)

. Até os sinais diacríticos do texto hebraico foram inspirados (Mt 5.18)

2. A inspiração bíblica é verbal.

2.1. A Bíblia é divinamente inspirada (2Tm 3.16)

2.2. A inspiração é chamada de verbal porque Deus soprou nos escritores sagrados aquilo que deveria ser escrito (Ap 19.9; 1 Co 14.37).

. Eles escreveram inspirados pelo Espírito Santo (2Pe 1.21)

2.3. Todas as Palavras na Bíblia eram exatamente as que Deus queria ver empregadas nas Escrituras

3. A inspiração bíblica é plenária

3.1. Inspiração plenária = Inspiração bíblica é total e completa

. ‘Toda’ a Escritura é inspirada (2Tm 3.16)

3.2. Nossa Declaração de Fé professa que a “inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade”

3.3. Nenhum texto bíblico deve ser desprezado (Rm 15.4)

II – INSPIRAÇÃO DIVINA E OS AUTORES DA BÍBLIA

1. A Inspiração dos autores

1.1. O Espírito Santo garantiu a liberdade dos escritores bíblicos conforme a capacitação de cada um

1.2. A Bíblia possui particularidades quanto:

. Gênero literário

. Gramática

. Vocabulários

1.3. Os autores não se tornaram intérpretes do divino

. Deus não inspirou aos escritores apenas os pensamentos ou as ideias

. O Espírito Santo também inspirou cada uma das palavras que expressam com exatidão a mensagem divina (l Co 2.10,11)

2. As limitações dos autores.

2.1. Os escritores eram pessoas como nós, inclinados às mesmas paixões e falhas (Tg 5.17)

. Exemplo temos em Moisés (Dt 32.51,52)

2.2. Nenhum texto das Escrituras, quanto à sua inspiração e veracidade, está condicionado às limitações de seus autores humanos (2 Co 4.7)

3. Os diferentes gêneros literários e figuras de linguagem.

3.1. Cada autor fez uso de gêneros literários distintos

. narrativa (1 e 2 Samuel)

. poesia (Salmos)

. provérbios (livro de Provérbios), etc.

3.2. Os autores sagrados também fizeram uso de figuras de linguagem

. Parábolas e enigmas (Jz 14.14; Ez 17.2)

. Alegorias (G1 4-22-24; Hb 9.9)

. Hipérboles (Jo 21.25; Cl 1.23)

. Metáforas e símiles (Zc 2.8; Tg 3.3-5)

. Vocabulário simples ou rebuscado (2Pe 3.15,16)

3.3. O emprego dos recursos literários evidencia a cultura do escritor, mas em hipótese alguma invalida a inspiração da Palavra de Deus (Pv 2.6; Tg 1.17)

4. A linguagem do senso comum.

4.1. Na descrição de fenômenos científicos, por exemplo, os autores sagrados usaram a fraseologia comum e popular.

. Exemplo está na herança dos rubenitas a expressão ‘nascer do sol’ (Js 1.15)

. Exemplo está na batalha em que ‘o sol parou’ (Js 10.13)

4.2. Essa linguagem não ignora os fundamentos científicos, nem desacredita a inspiração da Palavra de Deus, apenas busca alcançar a compreensão de todos (1 Co 14.9-11).

III – O ESPÍRITO SANTO E A BÍBLIA

1. A inspiração do Antigo Testamento.

1.1. No livro de Juízes é confirmado que os livros de Moisés são mandamentos do Senhor (Jz 3.4)

1.2. Esdras reconhece como inspirados os livros de Jeremias, Ageu e Zacarias (Ed 1.1; 5.1)

1.3. Zacarias, o profeta, confirma que os escritos dos profetas foram dados pelo Senhor (Zc 7.12)

1.4. Jesus mencionou a Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos como livros inspirados (Lc 24.44)

2. A inspiração do Novo Testamento.

2.1. Veio através do Espírito Santo enviado aos discípulos (Jo 14.26)

. Isso se cumpriu na íntegra (At 2.4; 1Co 2.10; Ef 3.5)

2.2. Paulo declara que escrevia sob orientação do Espírito (Rm 15.15,16; 1 Co 14.37; G1 1.12; 1 Ts 2.13)

. Pedro reconhece os livros de Paulo como Escrituras (2Pe 3.16)

2.3. Vários outros textos apontam para a ação do Espírito Santo (Jo 16.13)

3. A obra da regeneração e a iluminação.

3.1. O Espírito Santo testifica de Cristo e convence o pecador (Jo 15.26; 16.8-11)

. Ele atua no processo da salvação (Ef 2.8; Rm 10.17)

. Ele inspirou as palavras de salvação e aplica nos corações (1Pe 1.23)

3.2. Sem esse mover do Espírito não é possível nem aceitar e nem entender a Palavra de Deus (Mt 13.15; 1 Co 2.14).

. Essa ação em conduzir o pecador a compreender a Bíblia chama-se iluminação (Ef 1.18).

. O Espírito Santo ilumina o que Ele já tem inspirado, não se trata de nenhuma nova revelação (G11.8,9).

Conclusão: A inspiração da Bíblia é plena, todos os livros e palavras da Bíblia têm total e completa autoridade. Esse ensino concorda com a nossa Declaração de Fé que professa crer “na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão".

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