Lição 9 - Vontade — O que move o ser humano I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - CORPO, ALMA E ESPÍRITO: A restauração integral do ser humano para chegar à estatura completa de Cristo

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 9 – A VONTADE - O QUE MOVE O SER HUMANO

A vontade é a prova da liberdade existente no homem.

INTRODUÇÃO

- Na continuidade do estudo sobre a doutrina bíblica do homem, analisaremos a vontade, faculdade da alma humana.

- A vontade é a prova da liberdade existente no homem.

I – A VONTADE E A LIBERDADE DO HOMEM

- Na continuidade do estudo sobre a doutrina bíblica do homem, analisaremos a vontade, uma das faculdades da alma.

- O Dicionário Básico de Filosofia, de Hilton Japiassu (1934-2015) e Danilo Marcondes (1953- ) define vontade como “disposição para agir. Exercício da atividade pessoal e consciente que resulta de um desejo e se concretiza na intenção de se obter um fim ou propósito determinado”.

- Mário Ferreira dos Santos (1907-1968), em seu Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais, vontade “…para os platônicos é a faculdade que tende apenas para o verdadeiro bem. Esta definição não considera a moção psicológica, mas apenas a moral. Também ao definir-se a vontade como a faculdade que tende para os objetos materiais, pois ela ora escolhe uns, ora escolhe outros, não se inclui aquela moção. Ela tende para a apreensão, pelo intelecto, dos bens que são apresentados através da cognição subjetiva. É assim um grau mais perfeito do intelecto, pois sendo mais perfeito o seu objeto, é aquela, portanto, mais perfeita. O intelecto tem como objeto o ser enquanto tal, mas a vontade tende para o objeto enquanto apetecível…”.

- Watchman Nee (1903-1972) afirma que “…A vontade é a faculdade que permite ao homem tomar decisões. Querer ou não querer, escolher ou não escolher são operações típicas da vontade. Ela é o "leme" que nos permite navegar pelo mar da vida. Podemos considerar a vontade nosso verdadeiro ego, pois é ela que realmente o representa. A ação da vontade é nossa própria ação. Quando dizemos "eu quero, eu decido", é a nossa vontade que está querendo ou decidindo. Ela atua pelo homem inteiro. Nossas emoções expressam simplesmente o que sentimos. A mente diz apenas o que pensamos. A vontade, porém, comunica aquilo que queremos. Por isso, ela é o principal elemento do nosso ser. É mais profunda do que a emoção e a mente. Desse modo, na busca do crescimento espiritual, não podemos negligenciar nossa vontade.…” (O homem espiritual. Trad. de Délcio de Oliveira Meireles, p.457).

- A vontade, portanto, apresenta-se como a manifestação da escolha entre um bem ou outro, uma decisão na realização de uma determinada atitude, a fim de que se alcance algo.

- Tem, portanto, o movimento em uma determinada direção, o que diferencia a vontade do intelecto. Como ensina Tomás de Aquino (1225-1274), “…a vontade move o intelecto e todas as virtudes da alma (…) move todas as potências da alma para os atos próprios delas, excetuando as virtudes naturais da parte vegetativa, independentes do nosso arbítrio.…” (Suma Teológica I, q.82, art.4).

- Assim como a Bíblia é clara ao apontar que Deus é soberano e Senhor de todas as coisas, também é explícita ao mostrar que o homem foi criado com livre-arbítrio, ou seja, com liberdade de escolha, clareza tal que nenhum dos polemistas a respeito da salvação do homem, ao longo da história da humanidade, ousou discordar desta verdade bíblica, que é assumida por todas as correntes de pensamento, qual seja, a de que Deus criou o homem com livre-arbítrio, com liberdade de escolher entre o bem e o mal.

- Com efeito, ao verificarmos o texto sagrado, vemos em Gn.2:16,17, que Deus deu uma ordem ao homem no sentido de que ele comesse livremente de todas as árvores do jardim do Éden, com exceção da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que ele dela comesse, certamente morreria.

- Desta ordem divina, tiramos várias e importantíssimas conclusões, fundamentais para a compreensão da liberdade humana e de toda a celeuma em torno do processo da salvação.

- Em primeiro lugar, vemos que tudo começa com uma ordem divina ao homem: “E ordenou o Senhor Deus ao homem” (Gn.2:16a).

- Ora, vemos aqui, claramente, que Deus é, uma vez mais, reconhecido como o detentor do poder, como a fonte de toda a autoridade, como o Soberano.

- Deus deu uma ordem ao homem, ou seja, o homem se encontrava numa posição de submissão a Deus, deveria comportar-se como servo, é verdade, o principal servo, o “mordomo”, mas, indubitavelmente, como um ser inferior, como um ser sujeito ao seu Senhor e Criador.

- Esta circunstância faz com que a liberdade do homem seja, de pronto, reconhecida como algo que se encontra sob o senhorio de Deus, sob a autoridade divina.

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