Apêndice 2 – A sociabilidade humana

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - CORPO, ALMA E ESPÍRITO: A restauração integral do ser humano para chegar à estatura completa de Cristo

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

APÊNDICE Nº 2 – A SOCIABILIDADE HUMANA

O homem foi criado para viver em sociedade.

Texto áureo

“Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.” (Lv.19:18).

INTRODUÇÃO

- Em apêndice ao trimestre, estudaremos o aspecto social do ser humano.

- Deus foi criado para viver em sociedade.

I – O HOMEM É UM SER SOCIAL

- Em apêndice ao trimestre em que estamos a estudar a doutrina bíblica do homem, a Antropologia Teológica ou Antropologia Bíblica, debruçar-nos-emos, ainda que sucintamente, sobre a sociabilidade humana, porquanto Deus criou o homem para viver em sociedade.

- A narrativa bíblica da criação dá um realce todo especial a este aspecto do ser humano. Ao longo da sequência dos atos criativos do Senhor, o texto sagrado faz questão de dizer que aquilo que havia sido criado por Deus era bom.

- Cada dia da criação, com exceção do dia segundo, é concluído com a verificação divina de que o que havia sido feito era bom (Gn.1:4,10,12,18,21,25).

- Ao término do registro da criação, as Escrituras enfatizam este aspecto, dizendo que tudo quanto fora criado era muito bom (Gn.1:31).

- Surge, entretanto, um contraste quando, após ter o homem sido posto no jardim do Éden para o lavrar e o guardar bem como ordenado para que ele não comesse do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, tenha o próprio Deus consignado que não era bom que o homem estivesse só (Gn.2:18).

- Tal declaração inédita da parte do próprio Senhor, que o Espírito Santo manda Moisés registrar na Bíblia Sagrada, mostra-nos quão relevante é a circunstância de que o homem foi criado para que fosse um ser gregário, um ser que não habitasse solitariamente, mas, sim, um ser social, que convivesse com semelhantes.

- Feito para dominar sobre a criação terrena e para ser o elo entre Deus e o Universo físico, bem podia ser que o homem fosse concebido para ser um ser único, solitário, tendo em vista a sua singularidade, a única criatura que, a um só tempo, era material e imaterial.

- No entanto, o plano divino era de que fosse o homem “imagem e semelhança de Deus” e esta circunstância envolvia necessariamente não só um relacionamento com o Criador e com a criação, já que Deus havia querido cercar-se de uma criação quando resolveu criar todas as coisas, mas, também, a exemplo do próprio Deus, que este relacionamento também se desse com semelhantes, com seres que fossem da sua mesma natureza, refletindo, assim, nele próprio, a própria comunhão e unidade que havia entre as Pessoas Divinas (Pai, Filho e Espírito Santo).

- Assim, não bastava que o homem se relacionasse com o seu Criador, por intermédio do seu espírito, ou com a criação terrena, por meio de seu corpo, fazia-se necessário que também se relacionasse com outros seres humanos, pois só assim poderia cumprir o propósito estabelecido a ele pelo Senhor.

- Foi, então, que, ainda no sexto dia da criação, o Senhor fez a mulher e, então, abençoou o primeiro casal, dando-lhe, então, as tarefas que deveriam cumprir na ordem cósmica, a saber: frutificação, multiplicação, enchimento da terra, sujeição da terra e dominação sobre a criação terrena (Gn.1:28).

- Notemos que, dos cinco propósitos estatuídos, o homem só poderia cumprir sozinho, e mesmo assim levando em consideração os semelhantes, o propósito da frutificação, que era a produção do fruto do Espírito.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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