Lição 8 - Emoções e Sentimentos — A batalha do equilíbrio interior I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - CORPO, ALMA E ESPÍRITO: A restauração integral do ser humano para chegar à estatura completa de Cristo

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 8 – EMOÇÕES E SENTIMENTOS: A BATALHA DO EQUILÍBRIO INTERIOR

A alma possui uma faculdade sensitiva.

INTRODUÇÃO

- A alma humana abrange os sentimentos e as emoções.

- A alma possui uma faculdade sensitiva.

I – A SENSIBILIDADE HUMANA

- Na continuidade do estudo da doutrina bíblica do homem, estudaremos uma de suas faculdades: a sensibilidade.

- O homem é a única criatura dotada de alma imaterial e esta alma imaterial é responsável pela individualização de cada ser humano e, nesta individualização, tem formada a sua personalidade, que é composta de três faculdades, a saber: a razão (ou intelecto), a sensibilidade e a vontade.

- Nas duas lições anteriores, abordamos a vontade e a razão, restando, pois, dissertarmos sobre a sensibilidade.

- A Bíblia Sagrada mostra-nos que o Senhor Deus é um ser que tem sensibilidade. Quando Moisés pediu para ver a Deus, embora o tenha visto apenas “pelas costas”, no instante mesmo em que o Senhor lhe aparece de modo especial, como que numa revelação que lhe dá o Criador, clama os chamados “treze atributos da misericórdia” (Yud Gimel Midot HaRachamim), que revelam toda a sensibilidade, pois mostra que Deus é compassivo (ou seja, empático, capaz de sentir o que o outro está a sentir, notadamente o que o homem sente), gracioso (disposto a favorecer o outro incondicionalmente), tardio em irar-Se (ou seja, alguém que se indigna ante o mal), magnânimo em bondade (i.e., faz o bem como ninguém), beneficente (que faz o bem a outrem), perdoador da iniquidade (Ex.34:6,7).

- Ora, se o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, é evidente que tem de ser, também, uma pessoa sensível. E isto já notamos no início da história da humanidade. Quando o homem descobriu ser dotado de razão ao dar nome aos animais, tendo percebido que estava só, teve esta sensação da solidão (Gn.2:20).

- O homem teve o sentimento da solidão, sentimento que não era bom (Gn.2:18) e, como Deus não quer que o homem sofra, imediatamente lhe deu profundo sono e, quando despertou, Adão já não mais tinha este mau sentimento, pois o problema fora resolvido, com a criação da mulher.

- Nota-se, pois, que Deus criou o homem para que ele tivesse sensações, a saber, emoções e sentimentos, mas que, em comunhão com seu Criador, tais sentimentos e emoções sempre o levariam à felicidade, que, como ensina Mário Ferreira dos Santos (1907-1968), “…implica a exclusão total de todos os males, a posse de todos os bens e a sua perpetuidade, quer subjetivamente (certeza dessa posse), quer objetivamente, a posse perfeita de fato.…” (Felicidade. In: Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais, p. 709), felicidade que, quanto à sensibilidade, confunde-se com o bem-estar, entendido este como “…a satisfação das necessidades meramente corpóreas do homem… (idem, p.711).

- De pronto, vemos que o homem não pode apenas se deixar guiar pela sensibilidade, que deve ser unida à razão e à vontade e, estas três faculdades devidamente governadas pelo espírito humano, para que se tenha a felicidade perfeita, a felicidade completa, que as Escrituras denominam de “bem-aventurança”.

- A sensibilidade humana inicia-se pela sensação, que é “…elemento mais simples da consciência. Ela é "a repercussão na consciência de uma impressão produzida no corpo", mais acentuada nas regiões em que a inervação é mais rica, como são as dos órgãos dos sentidos. O fator exterior que a provoca é chamado de excitação. É um estado psicológico, em que se encontra o psiquismo ante um complexo processo de fatos mais elementares. Nela reconhecemos: 1) certa qualidade - pode ser auditiva, táctil, visual etc., certo caráter específico; 2) certa intensidade - mais intensa, menos intensa; 3) certo tom afetivo - agradável ou desagradável, em graus maiores ou menores. Duvidam os psicólogos das chamadas sensações indiferentes; 4) certo conteúdo representativo - é uma informação, mais ou menos nítida do mundo exterior.… (SANTOS, Mário Ferreira dos. Sensação. In: op.cit., p.1221).

- As sensações promovem as emoções, que, como diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é a “reação orgânica de intensidade e duração variáveis, geralmente acompanhada de alterações respiratórias, circulatórias etc. e de grande excitação mental”.
Como diz o psicólogo americano Ernest Ropiequet Hilgard (1904-2001): “…a vida sem emoção seria insípida. Se não houvesse alegrias e tristezas, esperanças e decepções, vibrações ou triunfos na experiência humana, não haveria entusiasmo nem cor…’ (apud LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral, p.33).

- Aliás, é o próprio pastor e psicólogo Jamiel de Oliveira Lopes quem afirma: “… A emoção é uma força construtiva e estimuladora da atividade humana. É a emoção que impele os seres humanos à atividade (…) (ibid.). E o faz com razão, já que a própria etimologia da palavra “emoção” vem do francês “émotion”, derivado de “émouvoir”, que significa “movimento, perturbação”.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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