Lição 3 - Uma Igreja fiel à pregação do Evangelho I

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - A IGREJA EM JERUSALÉM: Doutrina, comunhão e fé: a base para o crescimento da Igreja em meio às perseguições

COMENTARISTA: José Gonçalves

COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco

LIÇÃO Nº 3 – UMA IGREJA FIEL À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

A igreja em Jerusalém cumpriu a Grande Comissão.

INTRODUÇÃO

- Na sequência do estudo da igreja em Jerusalém, veremos a fidelidade daquela igreja local à ordem de pregar o Evangelho.

- A igreja em Jerusalém cumpriu a Grande Comissão.

I – UMA IGREJA QUE RECEBEU A ORDEM DE PREGAÇÃO DO EVANGELHO

- Jesus apresentou-Se aos discípulos no domingo da ressurreição no cenáculo onde estavam eles reunidos, ocasião em que determinou que eles prosseguissem com a Sua obra salvífica. Disse o Senhor: “Assim como o Pai Me enviou também Eu vos envio a vós” (Jo.20:21).

- Tem-se, neste momento, por parte do Senhor, a abertura do entendimento dos discípulos para que compreendessem as Escrituras que já haviam predito todo o sofrimento do Salvador, mas também para lhes mostrar que, após a Sua ressurreição, em Seu nome, se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém e por eles, que agora eram testemunhas de todo o ministério de Nosso Senhor (Lc.24:44-48).

- O Senhor Jesus, então, mostra aos discípulos que deveriam pregar o Evangelho, prosseguindo o que o Pai determinara que o Filho fizesse (Mc.1:14,15; Lc.4:43). A Igreja era constituída como o “corpo de Cristo” (I Co.12:27), a entidade mística que havia de dar seguimento ao realizado pelo Verbo encarnado.

- A pregação do Evangelho, ou seja, o anúncio do arrependimento e remissão dos pecados em nome de Jesus, proclamar que Jesus salva era a tarefa prioritária dos discípulos, para isso haviam sido eles preparados durante o ministério terreno do Senhor.

- Para isto o Senhor Jesus iria edificar a Sua Igreja, como já revelara por ocasião da revelação da Igreja em Cesareia de Filipe (Mt.16:18), devendo os Seus discípulos anunciar a todo o mundo aquilo que lhes havia sido revelado, ou seja, de que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt.16:16,17).

- Esta Igreja, embora fosse uma entidade mística, manifestar-se-ia nos mais diferentes lugares do planeta e o primeiro lugar em que isto se daria seria em Jerusalém. Por isso, a pregação começaria por Jerusalém e se espalharia por todas as nações.

- A igreja em Jerusalém, portanto, já recebia a incumbência de dar início à pregação do Evangelho e de espalhar tal pregação para todas as nações, o que, como veremos ao longo do trimestre, foi negligenciado por parte dela.

- Para que pudessem realizar esta tarefa, por primeiro, Jesus Cristo soprou sobre os discípulos para que recebessem o Espírito Santo (Jo.20:22), pois quem crê em Jesus recebe o Espírito Santo (Jo.7:39), o que até então não havia acontecido porque Jesus não tinha ainda sido glorificado, o que ocorreu precisamente com a Sua ressurreição, ocorrida naquele dia.

- Notemos que a prioridade da pregação do Evangelho é tanta que é o primeiro assunto tratado por Jesus na Sua primeira aparição à Igreja reunida (ainda que, desta vez, não completamente), já que as aparições anteriores haviam sido feitas a indivíduos (como a Maria Madalena) ou a pequenos grupos (como aos dois discípulos que caminhavam para Emaús).

- Nesta determinação de pregação do Evangelho, o Senhor Jesus frisou dois pontos fundamentais: o primeiro é de que se deveria pregar o arrependimento e remissão dos pecados em Seu nome, ou seja, o núcleo, a essência da proclamação era a salvação, que se obteria mediante a fé em Jesus e o arrependimento e remissão dos pecados.

- Esta determinação de Cristo seria retomada na Reforma Protestante, mais precisamente em dois dos princípios norteadores é o “Sola Fide”, ou seja, só a fé e a “Sola Gratia”, somente a graça, graça que é precisamente o Senhor Jesus, que foi dado ao mundo para a salvação da humanidade (Jo.3:16; Tt.2:11).

- O segundo ponto fundamental é que esta pregação se deveria dar com base nas Escrituras, pois são elas que testificam de Jesus e de Sua obra salvífica (Jo.5:39), tanto que Cristo fez questão de abrir o entendimento dos discípulos para a compreensão delas.

- A pregação do Evangelho, portanto, é a pregação de que Jesus salva, de que Jesus é o Salvador e tem por base o texto da Bíblia Sagrada. Eis porque a Reforma Protestante resgatou o ensino genuíno de Cristo, ao defender o “Solus Christus” (ou seja, só Cristo) e a “Sola Scriptura” (Só as Escrituras). É este o Evangelho autêntico e daí porque sermos conhecidos como “evangélicos”.

- Depois de ter soprado sobre os discípulos, Cristo enfatizou que eles deveriam ser revestidos de poder (Lc.24:49). Era necessária, portanto, uma capacitação para que dessem início a esta obra, assim como o Senhor havia sido capacitado, quando do Seu batismo por João, para a obra que Ele realizou (Lc.4:1).

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