ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 13 – A RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA
A vitória de Jesus sobre a morte dá-nos a esperança da vida eterna.
INTRODUÇÃO
- Encerrando o estudo do Evangelho segundo João, analisaremos os episódios ocorridos após a ressurreição do Senhor.
- A vitória de Jesus sobre a morte dá-nos esperança da vida eterna.
I - AS APARIÇÕES DE JESUS NO CENÁCULO
- O Evangelho segundo João noticia quatro aparições de Jesus ressurreto a Seus discípulos: a aparição a Maria Madalena no sepulcro, duas no cenáculo onde havia celebrado a Páscoa e instituído a ceia do Senhor, uma na tarde do domingo da ressurreição e outra oito dias depois e outra, um tempo depois, a sete discípulos, junto ao mar da Galileia.
- João, na continuidade do registro de seu testemunho sobre os fatos relacionados com a paixão, morte e ressurreição de Jesus, registra que, na tarde do domingo da ressurreição, enquanto os discípulos se encontravam trancados no cenáculo, com medo dos judeus, Jesus chegou e Se pôs no meio deles, dizendo: “Paz seja convosco” (Jo.20:19).
- João, até pela sua qualidade de testemunha privilegiada, apresenta as aparições de Jesus de forma minudente, inclusive no que toca ao tempo em que se deram. Assim, destaca que, já na tarde do domingo da ressurreição, Jesus aparece para dez apóstolos, já que Tomé estava ausente.
- Vemos aqui a constatação de que, apesar de terem fugido e deixado o Senhor, os discípulos acabaram por se reunir no mesmo cenáculo onde haviam celebrado a Páscoa com o Mestre, que ali instituíra a ceia do Senhor.
- Mesmo tendo deixado só o Senhor (com exceção do próprio João), os discípulos se mantiveram unidos, tendo resolvido se esconder no cenáculo e ali estavam com medo dos judeus, trancados.
- Jesus mantinha, assim, a unidade do colégio apostólico, demonstrando todo o Seu poder. Todavia, apesar de Pedro e João terem visto o túmulo vazio e Maria Madalena ter anunciado a ressurreição do Senhor, continuavam com medo dos judeus e trancados no cenáculo.
- Não era de se esperar outro comportamento deles, uma vez que, se João e Pedro, que tinham ido ao túmulo vazio, tinham ficado céticos quanto ao ocorrido, que dirá os demais que nem até lá haviam ido, lembrando de que não sabiam a Escritura que diz que era necessário que ressuscitasse dos mortos (Jo.20:9) bem como não tinham o Espírito Santo para os lembrar do que Jesus havia dito (Jo.14:26). Este clima de ceticismo é registrado por Lucas em seu evangelho (Lc.24:21-24).
- Jesus pôs-Se no meio deles e os saudou. Aqui João já mostra que estamos diante do Cristo glorificado, porquanto, mesmo estando as portas fechadas, o Senhor conseguiu entrar no recinto.
- Para que não houvesse dúvida alguma de que se tratava de Jesus em corpo, o apóstolo do amor diz que Jesus Lhes mostrou as mãos e o lado, confirmando que era Aquele que havia sido crucificado, mas que agora estava vivo. Desmentia, deste modo, o apóstolo os falsos ensinos dos gnósticos, que estavam a perturbar a Igreja ao tempo da redação deste evangelho, que negam que Jesus tivesse encarnado. O apóstolo mostra que, mesmo ressurreto, Jesus continuava sendo um ser humano, ainda que, agora, glorificado.
- A presença destas cicatrizes de Jesus, também chamadas de “chagas de Cristo” ficaram como marcas do sacrifício vicária do Senhor, provas indeléveis e que eternamente comprovarão o amor e o resgate da humanidade por Nosso Senhor e Salvador. Como diz o conhecido cântico da autoria de Jorge Araújo: “Cicatrizes que provam que Ele precisou sofrer pra que eu pudesse ser livre”.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO