ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 5 – A VERDADE QUE LIBERTA
Jesus é a verdade que liberta.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, estudaremos o discurso de Jesus proferido em Jo.8:12-59.
- Jesus é a verdade que liberta.
I – O DISCURSO DE JESUS SOBRE A SUA MISSÃO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, veremos o discurso proferido pelo Senhor aos judeus quando o Senhor estava em Jerusalém, no terceiro ano de Seu ministério, por ocasião da Festa dos Tabernáculos.
- A Festa dos Tabernáculos ocorria entre os dias quinze e vinte e dois do sétimo mês, uma das festas de presença obrigatória dos varões (Dt.16:16), sendo a festa da colheita, em que o povo agradecia a Deus pelo término da colheita e habitavam em cabanas durante a festividade, a fim de relembrar que tudo é do Senhor e que devemos ser gratos a Deus pela sobrevivência, como também que, por quarenta anos, os israelitas ficaram habitando em tendas no deserto, a caminho de Canaã (Nm.23:43).
- Continuando a mostrar que Jesus já estava no chamado “ano da oposição”, com o crescimento do número de Seus adversários, João mostra que a própria ida de Jesus a Jerusalém já foi cercada de polêmica na Sua própria casa, pois Seus irmãos, que não criam n’Ele, contestaram-n’O, tanto que o Senhor Jesus preferiu ir à festa sem a companhia de Sua família (Jo.7:1-10).
- No templo, depois do episódio da mulher adúltera, em que o Senhor Jesus lembrou a todos os escribas e fariseus que eles eram pecadores, no lugar do tesouro, no templo, onde estava a ensinar (Jo.8:20), Jesus Se identificou como sendo a luz do mundo (Jo.8:12).
- Ao dizer que era a luz do mundo, disse que quem O seguisse não andaria em trevas, mas teria a luz da vida. Uma vez mais, o Senhor Jesus dizia que havia vindo trazer a vida, a comunhão com Deus.
- Ao dizer isto, fariseus objetaram tal afirmação, dizendo que o testemunho de Jesus não era verdadeiro, porque Ele testificava de Si próprio. João mostra-nos como aumentava a oposição contra o Mestre, a ponto de já haver quem tinha a coragem de publicamente O contrariar, até porque já havia até um movimento para matá-l’O (Jo.7:1,25) ou prendê-l’O (Jo.7:44).
- Esta objeção feita pelos fariseus corroborava o que o evangelista dissera no introito de seu livro, quando disse que Jesus era a luz dos homens, mas que a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não a compreenderam (Jo.1:4,5).
- Baseavam-se os fariseus na lei mosaica, que dizia que um testemunho só pode ser considerado verdadeiro se houver duas ou três testemunhas (Dt.17:6; 19:15), princípio, aliás, que foi reafirmada pelo próprio Jesus (Mt.18:16).
- Entretanto, apesar de, aparentemente, os fariseus estarem com a razão, o Senhor mostrou que não era o caso. Embora estivesse Cristo a testificar de Si mesmo, disse Ele que sabia donde tinha vindo e para onde iria, o que, entretanto, era de desconhecimento dos Seus opositores (Jo.8:14).
- Jesus traz-nos uma preciosa lição. Somente pode realizar um julgamento aquele que tem pleno conhecimento dos fatos, que tem o que se costuma denominar de “domínio do fato”, algo que somente Deus tem condição de fazer, pois é onisciente, sabe todas as coisas.
- Por primeiro, os fariseus estavam equivocados, porque o testemunho de Jesus não era isolado, como pensavam, mas, sim, o testemunho de duas Pessoas Divinas, o Pai e o Filho (Jo.8:16).
- Por segundo, os fariseus não tinham os dados necessários para fazer um julgamento, pois não sabiam de onde Jesus havia vindo nem para onde iria e, deste modo, não poderiam fazer qualquer juízo sobre o testemunho de Cristo (Jo.8:14).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO