ASSEMBLEIA DE DEUS EM PARNAMIRIN/RN - IEADERN
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ – Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência
COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva
COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino
LIÇÃO Nº 13 – PERSEVERANDO NA FÉ EM CRISTO
INTRODUÇÃO
A perseverança na fé em Cristo se distingue daquela expressão teológica “perseverança dos santos. O presente estudo diz respeito à insistência do crente em se manter fiel diante das perseguições e heresias e rejeitar qualquer ensino contrário à Palavra de Deus.
As religiões mundiais e os movimentos dissidentes delas possuem diversos escritos sagrados. No Cristianismo, a fonte de autoridade é a Bíblia Sagrada. A autoridade bíblica deriva sua origem em Deus, o que nos permite chamar a Bíblia de a Palavra de Deus. lsso encerra a superioridade das Escrituras como plena e total garantia de infalibilidade, mas não falta quem indevidamente reivindica essa mesma autoridade ou até mais que as Escrituras.
Vivemos numa sociedade pluralista com uma vasta diversidade de crenças e práticas, algumas com roupagem, aparentemente, bíblica, outras, mais ousadas, declarando sua posição contra a Bíblia. Qual a nossa atitude diante dessas heresias? Por que e para que aprender e se manter inteirado no ensino? Qual o fundamento da nossa fé?
I- DIANTE DAS HERESISAS É PRECISO PERSEVERANÇA.
O Senhor Jesus adverte a sua igreja contra os falsos profetas (Mt 7.15-20) e, no sermão profético pronunciado em Jerusalém na última semana do seu ministério terreno, Ele inclui os falsos cristos (Mt 24.4,5). Os apóstolos nos advertem contra os falsos apóstolos e falsos mestres (2 Co 11.13,14; 2 Pe 2.1).
1- A EXORTAÇÃO PAULINA.
O apóstolo Paulo exorta a Timóteo a permanecer na fé em Jesus, “Quanto a você, permaneça naquilo que aprendeu e em que acredita firmemente, sabendo de quem você o aprendeu” (2 Tm 3.14). Visto que Timóteo aprendeu de sua mãe Eunice, uma judia piedosa, de sua avó Loide (At 16.1; 2 Tm 1.5) e do próprio apóstolo (2 Tm 2.2), a quem o chama de “verdadeiro filho na fé” (1 Tm 1.2). Essa perseverança diz respeito à fidelidade do cristão em se manter na fé diante das perseguições e das heresias, esse é o sentido deste capítulo. A herança espiritual que Timóteo recebeu do lar e o aprendizado apostólico são “as sagradas letras” (2 Tm 3.15), uma expressão bíblica alternativa para “Escrituras Sagradas”, a Bíblia (v. 16), o único instrumento moral e espiritual estabelecido por Deus para aferir a nossa conduta diante de Criador, da sociedade, da nação e da família.
A experiência do apóstolo Paulo nas suas viagens missionárias são prenúncios dos últimos tempos. Ele apresenta alguma coisa, nesse sentido, nas epístolas pastorais, principalmente nas duas a Timóteo, pois elas se destacam também pelo seu caráter apologético. São refutações às heresias contra os gnósticos, às “fábulas ou - a genealogias intermináveis” (1 Tm 1.4; 4.7; Tt 3.9), e à ciência. A expressão “falsamente chamada ciência” (1 Tm 6.20 - ARC), sem dúvida, é um combate ao sistema gnóstico, que chegou ao ápice no século 2. Mas, hoje, temos diversas frentes, são diversos grupos cujos pensamentos e doutrinas divergem da teologia evangélica, mas nem por isso, deixamos de manifestar o nosso respeito e afeto pelos seus seguidores, conforme nos manda o Senhor Jesus e seus apóstolos (Mt 7.12; Mc 12.29-31; Rm 13.9,10). Mas, sem deixarmos de defender a verdade bíblica. Embora Irineu de Lião tenha combatido o tal sistema em sua obra Contra as Heresias, em 180, as seitas gnósticas já existiam nos dias apostólicos. 0 apóstolo Paulo está combatendo dois principais grupos heréticos em sua geração: os gnósticos emergentes, e os judaizantes, os falsos “doutores da lei” (1 Tm 1.7), da “circuncisão” (Tt 1.10) e as “fábulas judaicas” (Tt 1.14). A exortação de Paulo a Timóteo, “permaneça naquilo que aprendeu e em que acredita firmemente”, está de acordo com o ensino de Jesus no seu discurso profético, “mas aquele que perseverar até ao fim será salvo” (Mt 24.13). Nesse discurso escatológico, Ele fala da aparição de muitos cristos (Mt 24.4,5), guerras e calamidades (w. 6,7) e crise religiosa (w. 11,12).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO