Lição 10 - O pecado corrompeu a Natureza Humana II

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SANTANA DE PARNAÍBA/SP - ÁREA 58

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTà– Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva

COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA

LIÇÃO Nº 10 – O PECADO CORROMPE A NATUREZA HUMANA

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SUBSÍDIOS EXTRAS PARA A LIÇÃO 10, CPAD

Hamartiologia — a Doutrina do Pecado (Elienai Cabral)

Teologia Sistemática Pentecostal – CPAD

Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.

Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.

O que é pecado? Como se manifesta? Como entrou no mundo? Essas per¬guntas têm deixado muitos pensadores perplexos. Neste capítulo, trataremos da abordagem teológica e também filosófica acerca do pecado e o que corretamente ensina a Bíblia sobre o assunto.

Introdução à Hamartiologia

A questão do mal é tratada na Bíblia a partir do relato do livro de Gênesis sobre a Queda do homem. O relato histórico descreve o princípio da tentação ao homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a humanidade. As questões levantadas ao longo da História sobre a Queda serão aclaradas neste capítulo.

Na teologia cristã, a doutrina do pecado ocupa grande espaço porque o cristianismo é a religião da redenção da raça humana. De todas as doutrinas bíblicas, três delas são de vasta amplitude porque tratam de DEUS, do pecado e da redenção. Existe uma inter-relação entre essas três doutrinas. É impossível tratar do pecado sem mencionar a redenção do pecador e, naturalmente, a sua relação com a sua fonte: DEUS.

O termo “hamartiologia” deriva de dois vocábulos da língua grega, a língua do Novo Testamento: hamartia e logos, os quais significam “estudo acerca do pecado”. O termo é aplicável ao pecado, seja este considerado um ato, seja considerado um estado ou uma condição. O sentido do termo é que o pecado é um desvio do fim (ou propósito) estabelecido por DEUS para determinado fato ou conduta humana.

O QUE É PECADO

A palavra “pecado” é sinônima de muitas outras usadas na Bíblia, as quais indicam conceitos bíblicos distintos sobre o pecado. São vários os termos que amplificam o conceito de pecado nas suas várias manifestações.

No Antigo Testamento. Encontramos no Antigo Testamento pelo menos oito pa¬lavras básicas que conceituam o pecado; no Novo Testamento, temos, pelo menos, doze outras que descrevem as várias formas de manifestações negativas relacionadas com o termo “pecado”. No étimo das palavras mencionadas no Antigo Testamento descobrimos a abrangência do pecado em suas manifestações.

1) Hattat. Este vocábulo, que aparece 522 vezes nas páginas veterotestamentárias, e seu termo correlato no Novo Testamento — hamartia — sugerem a ideia de “errar o alvo” ou “desviar-se do rumo”, como o arqueiro antigo que atirava as suas flechas e errava o alvo. Porém, o termo também sugere alguém que erra o alvo propositadamente; ou seja, que atinge outro alvo intencionalmente.

Não se trata de uma ideia passiva de erro, mas implica uma ação proposital. Significa que cada ser humano tem da parte de DEUS um alvo definido diante de si para alcançá-lo. O termo em apreço denota tanto a disposição de pecar como o ato resultante dela. Em síntese, o homem não foi criado para o pecado; se pecou, foi por seu livre-arbítrio, sua livre escolha (Lv 16.21; Sm 1.1; 51.4; 103.10; Is 1. 18; Dn 9.16; Os 12.8).
2) Pesha. O sentido tradicional dessa palavra é “transgredir”, “rebelar”, "revoltar-se”. Porém, uma variante forte para defini-la implica o ato de invadir, de ir além, de rebelar-se. O termo aponta para alguém que foi além dos limites esta¬belecidos (Gn 31. 36; I Rs 12.19; 2 Rs 3.5; Sm 51.13; 89.32; Is 1.2; Am 4.4).

3) Raa. Outra palavra hebraica que tem seu equivalente no grego — como kakos ou poneros — e traz a ideia básica de romper, quebrar; “aquilo que causa dano, dor ou tristeza”. E um tipo de pecado deliberado, malicioso, planejado, que provoca e enfurece. Dá a ideia de “ser mau” (Gn 8.21; Êx 33.4; Jr 11.11; Mq 2.1-3). Indica também algo injurioso e moralmente errado. São os pecados expressos por violência (Gn 3.5; 38.7; Jz 11.27).

O profeta Isaías profetizou que DEUS criou a luz e as trevas, a paz e o mal Is 4.57. E o mal em forma de calamidade, ruína, miséria, aflição, infortúnio. DEUS não tem culpa do mal existente, porque, na verdade, a responsabilidade pelos pecados cometidos recai, à luz da Bíblia, sobre a criatura rebelde, transgressora e incriminada, e não sobre o Criador.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA