ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ – Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência
COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 8 – JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA
Jesus é Deus feito homem.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de Apologética Cristã, veremos como Jesus efetivamente Se humanizou.
- Jesus é Deus feito homem.
I – A HUMANIDADE DE JESUS É UMA REALIDADE
- Prosseguindo o estudo da Apologética Cristã, analisaremos a experiência humana de Jesus. Já temos visto que uma das características distintivas da fé cristã é a crença de que o Salvador Se fez homem, ou seja, de que Deus Se fez homem.
- Esta noção de um Deus-homem é peculiar ao Cristianismo, porquanto é decorrência da própria singularidade da religião verdadeira, aquela que tem origem em Deus. É Deus quem vem religar o homem a Si e não o homem que, por suas próprias forças, cria uma forma de se religar ao seu Criador.
- Diante desta circunstância, não há como isto ser feito sem que Deus desça ao nível do ser humano, visto que é infinitamente superior ao homem, que, como diz o salmista no Salmo 8, é algo insignificante, já que não passa de “homem mortal” e, como tal, nada teria em si para que o Senhor dele Se lembrasse nem para que o visitasse (Sl.8:3,4).
- Entretanto, Deus demonstrou todo Seu amor para com o homem, não só descendo ao nível do ser humano, mas Ele próprio Se fazendo homem para que, como tal, pudesse não só pagar o preço dos pecados da humanidade, como também vivenciar toda a humanidade e de forma eviterna.
- Como bem afirmou Sadhu Sundar Singh (1889-1929), “o apóstolo dos pés sangrentos”: “…o amor sem limites de Deus foi manifestado na encarnação e redenção, que sob outras circunstâncias teriam permanecido encobertos; e em segundo lugar, os redimidos, depois de terem provado a amargura do pecado desfrutarão mais ricamente da felicidade do céu, assim como após um sabor amargo a doçura do mel dá maior deleite. Porque no céu eles não pecam mais, mas em mansidão e obediente amor eles servem ao seu Deus Pai, e habitam com Ele em alegria para todo o sempre.…” (Aos pés do Mestre. Trad. A voz do vento.com, p.31).
- Deus SE revela como amor (I Jo.4:8) e, em virtude deste amor para com o homem, manifesta, no dia mesmo da queda do homem, que era Seu desejo salvar todos os homens (I Tm.2:3,4) e tal amor Se demonstraria precisamente pela encarnação do Verbo, tanto que é dito pelo Senhor que a salvação se faria mediante “a semente da mulher”, que, inclusive, teria seu calcanhar ferido pelo diabo (Gn.3:5).
- É este o sentimento de Cristo Jesus, como nos afirma o apóstolo Paulo, que, sendo Jesus em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens e, achado na forma de homem, humilhou-Se a Si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz (Fp.3:6-8).
- O texto bíblico diz que Jesus não teve por “usurpação” ser igual a Deus, que é a palavra grega “harpagmos” (ἁρπαγμὸs), cujo significado é “agarrar com força, roubo. Em o Novo Testamento, utilizado de modo figurado para designar o objeto de pilhagem, algo a ser avidamente cobiçado” (Dicionário do Novo Testamento, verbete 725. Bíblia de Estudo Palavras-Chave, p.2092).
- Cristo Jesus, mesmo sendo Deus, não Se agarrou à Sua divindade, abriu mão da glória divina, para Se fazer homem e, como tal, apenas como homem enfrentar a existência terrena para que, como homem, vencesse o pecado e a morte, redimindo toda a humanidade, permitindo que todo ser humano se fizesse irmão de Jesus (Rm.8:29; Hb.2:11) e, por conseguinte, filho de Deus (Jo.1:12; Rm.8:14,15).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO