Lição 5 - Jesus é Deus VII

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ASSEMBLEIA DE DEUS EM MACAÍBA/RN - IEADERN

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTà– Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva

COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino

LIÇÃO Nº 5 – JESUS É DEUS

INTRODUÇÃO

A bíblia ensina e afirma, de maneira explícita, que Jesus é Deus igual ao Pai, portanto, da mesma essência ou substância. Convém ressaltar que Jesus não é metade Deus e metade homem, nada foi mudado na encarnação, portanto, Ele é o perfeito homem “Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5) e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9). O termo grego morphè,” forma”, usado pelo apóstolo Paulo em “sendo em forma de Deus” (Fp 2.6) indica essência imutável, portanto, Jesus jamais deixou de ser Deus. É digno de nota que os apóstolos João e Paulo, como os demais, eram judeus e foram criados num contexto monoteístico; portanto, não admitiam, em hipótese alguma, outra divindade, senão só, e somente só, o Deus Javé de Israel (Mc 12.28-30). Observemos que, a cada fala do Senhor Jesus a respeito de sua divindade, de sua igualdade com 0 Pai, 0 próprio apóstolo João registra a reação dos judeus como protesto (Jo S.18; 8.58, 59; 10.30-33). Seus interlocutores entendiam esse discurso, embora não o aceitassem. Mesmo assim, esses apóstolos não hesitaram em declarar, com ousadia e abertamente, a deidade absoluta de Jesus (Jo 20.28; Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13; 1J05.20).

A Bíblia revela que Jesus é o verdadeiro Deus tanto textualmente como pelos seus atributos e suas obras. Ele possui os mesmos nomes e títulos divinos, como Javé dos Exércitos e Criador. As Escrituras mostram diversas vezes o Senhor Jesus ao lado do Pai, revelando, assim, a sua divindade e também a sua igualdade com o Pai nos seus atributos incomunicáveis. O apóstolo João, como judeu monoteísta instruído na sinagoga, não apresentou um novo Deus, mas colocou o Verbo dentro da divindade dos seus antepassados. O apóstolo não admitia, em hipótese alguma, outra divindade, no entanto, no prólogo do seu evangelho, ele descreve o Verbo com os atributos da deidade, aqueles que mais se destacam no seu relato do começo ao fim. O presente estudo se concentra na deidade absoluta de Jesus conforme as Escrituras e refuta, à luz da Bíblia, as heresias cristológicas.

I- A DOUTRINA BÍBLICA DA DIVINDADE DE JESUS.

A divindade de Jesus é um fato bíblico revelado de três maneiras, de forma direta e com todas as letras, como em João 1.1, “e o Verbo era Deus”; pelos seus atributos divinos: onipotência (Ap 1.8), onisciência (Jo 21.17), onipresença (Mt 28.20) e eternidade (Hb 13.8); e pelas suas obras e títulos: Criador (Jo 1.3), Salvador (Fp 3.20); Santificador (1 Co 6.11); Preservador (Hb 1.3).

1- JESUS É DEUS.

O Novo Testamento é direto quanto à natureza divina de Jesus: “E o Verbo era Deus" (Jo 1.1); “Ao que Tomé lhe respondeu: - Senhor meu e Deus meu!" (Jo 20.28); "mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo" (Fp 2.6, NAA; “para conhecimento do mistério de Deus, que é Cristo" (Cl 2.2, NAA); “e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Iesus Cristo" (Tt 2.13, NAA); aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Iesus Cristo" (2 Pe 1.1, NAA);”E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho, Iesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna" (1 Jo 5.20, NAA).

2- SEUS ATRIBUTOS ABSOLUTOS.

Atributos divinos são as perfeições de Deus reveladas nas Escrituras, perfeições próprias da essência de Deus. Os atributos incomunicáveis, também conhecidos como absolutos ou naturais, são exclusivos do Ser divino, como a eternidade, a onipotência, a onisciência, onipresença, dentre outros; diferentes dos comunicáveis, em que há nos seres humanos alguma ressonância, como amor, justiça, verdade etc. As Escrituras mostram, de maneira clara e inconfundível, a eternidade de Cristo e sua preexistência eterna: “e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Mq 5.2). Isso revela que 0 Filho já existia antes da criação de todas as coisas. Em Isaías, Jesus é chamado de “Pai da Eternidade” (Is 9.6); “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre.” (Hb 13.8).

A Palavra de Deus revela que o Filho é também onipotente, isto é, o Todo-poderoso. Jesus disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18 - ARC). Em outras palavras, não há nada no céu e na terra que Jesus não possa fazer; para ele, não há impossível. A Bíblia ensina que Jesus já possuía tal atributo antes de vir ao mundo (Fp 2.6-8). Após a sua ressurreição, ele recuperou o mesmo poder e a mesma glória que tinha com o Pai, antes que 0 mundo existisse (Jo 17.5). Jesus está “acima de todo principado, potestade, poder, domínio e de todo nome que se possa mencionar, não só no presente século, mas também no vindouro” (Ef 1.21). Isso quer dizer que Ele é o Todo-Poderoso. Em Apocalipse 1.8, Ele é chamado de pantokrator, “Todo-poderoso”, que a Septuaginta usa para traduzir o nome hebraico, El Shadai, no Antigo Testamento, em Jó 8.5; 15.25.

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 COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO