ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ – Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência
COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 5 – JESUS É DEUS
A doutrina cristã afirma a divindade de Jesus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Apologética Cristã, analisaremos que Jesus é Deus.
- A doutrina cristã afirma a divindade de Jesus.
I – JESUS É DEUS
- Na sequência do estudo da Apologética Cristã, ou seja, o estudo da fé cristão com viés de defesa, apresentando os argumentos das crenças reveladas por Deus ao homem na Bíblia Sagrada, veremos a crença na divindade de Jesus Cristo.
- A doutrina cristã afirma a divindade de Jesus e esta é a nota distintiva e característica do Cristianismo, pois nenhuma outra religião reconhece Jesus como Deus. É, também, algo que se infere da revelação que o Pai deu a Pedro em Cesareia de Filipe, na qual o Senhor Jesus foi identificado como “o Filho do Deus vivo” (Mt.16:16).
- A primeira informação que as Escrituras nos trazem a respeito de Jesus é a de que Ele é Deus, é uma das Pessoas Divinas, o Filho. O apóstolo João, ao escrever o seu evangelho, deixa-nos isto bem claro ao afirmar que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo.1:1), numa afirmação tão clarividente que tem, mesmo, tirado o sono de todos quantos procuram negar esta verdade bíblica, como é o caso das Testemunhas de Jeová.
- Para que não houvesse qualquer dúvida de quem era este Verbo a que João se referia, o próprio evangelista no-lo diz no versículo 14 deste mesmo capítulo: “E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
- Esta pequena amostra do que dizem as Escrituras a respeito da divindade de Cristo é já uma prova de que não é verdade a afirmativa que muitos fazem de que Jesus somente foi reconhecido como Deus pelos cristãos no Concílio de Niceia, reunião promovida pelas lideranças cristãs no ano de 325, logo após o término das perseguições romanas contra a Igreja, ocasião em que se produziu a declaração histórica de que “Jesus Cristo é o Filho de Deus, gerado da substância do Pai, gerado, não feito, consubstancial ao Pai.”
- Tal declaração não foi uma invenção daquele concílio, mas, sim, tão somente uma expressão do que já se cria desde o início da igreja, desde a igreja primitiva e que tinha sido alvo de questionamento por parte do presbítero Ário, de Alexandria, que passara a ensinar que Jesus não era Deus.
- Portanto, não foi uma doutrina inventada em Niceia, nem o poderia ser, porquanto, como vimos, o apóstolo João, mais de duzentos anos antes do referido concílio, com a autoridade de quem havia convivido com o Senhor, foi categórico em afirmar que Jesus era Deus.
OBS: Este equívoco de que foi o Concílio de Niceia quem determinou a doutrina da divindade de Cristo ressurgiu, com grande intensidade, no romance “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, que tanta polêmica e lucro para seus produtores proporcionaram nos últimos anos.
- As Escrituras são abundantes em demonstrar que Jesus é Deus. Em primeiro lugar, mostram-nos claramente que Jesus pré-existiu a todas as coisas, ou seja, que é eterno e a eternidade, nada mais é que um atributo divino.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO