ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023
Adolescentes: : A HISTÓRIA DO POVO ESCOLHIDO
COMENTARISTA: THIAGO PANZARIELLO
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 12 – O REINO DO SUL - JUDÁ
Para refletir
“Sucedeu que, havendo Roboão confirmado o reino, e havendo-se fortalecido, deixou a lei do SENHOR, e com ele todo o Israel.” (2 Cr 12.1- ACF).
Quando Roboão estabeleceu o reino o povo de Israel ficou muito desonrado e enfraquecido por ser dividido em dois reinos; no entanto, o reino de Judá, tendo tanto o templo quanto a cidade real, tanto a casa de Davi quanto a casa de Arão, poderia ter se saído muito bem se tivessem continuado no caminho de seu dever: mas aqui temos tudo fora de ordem lá.
Roboão abandonou a lei do Senhor, e todo o Israel com ele, isto é, todo o seu povo, todo o Judá, aqui chamado Israel, porque andaram nos maus caminhos pelos quais Jeroboão havia atraído o reino de Israel. Sobre essa deserção de Deus e seu serviço, veja 1 Reis 14.22-24. Observe, que enquanto ele pensava que seu trono estava em um estado inseguro, ele cumpria seu dever, para que pudesse fazer de Deus seu amigo; mas quando julgou que estava estabelecido em seu reino, agiu como se pensasse que não tinha mais ocasião para religião. Assim, a prosperidade dos tolos os destrói.
Texto Bíblico em estudo: 1 Rs 14.21-24,30,31; 15.8-15
Reino do Sul
Como Deus havia prometido a Davi, que não faltaria descendente seu sobre o trono ocupado por ele.
A capital do Reino do Sul continuou sendo Jerusalém. Diferentemente dos reis do reino de Israel que vinham de diferentes dinastias, os reis do reino de Judá eram todos descendentes da casa de Davi. A única exceção foi o período de pouco mais de seis anos em que Atalia usurpou o trono de Judá após Acazias, seu filho, ter sido assassinado.
De modo geral o Reino do Sul teve reis que foram mais comprometidos com a vontade do Senhor. A adoração continuou centralizada no Templo em Jerusalém, conforme havia sido nos dias de Davi e Salomão. Mas ainda assim o reino de Judá também teve problemas com a idolatria. Então por várias vezes o impenitente Reino do Sul foi avisado pelo Senhor através dos profetas acerca do juízo iminente que seria derramado por causa do pecado.
Joel, Isaías, Miqueias, Sofonias, Jeremias e Habacuque foram os profetas do Reino do Sul antes de sua queda. Durante o tempo do exílio, Deus também levantou os profetas Daniel e Ezequiel, e após o exílio, Ageu, Zacarias e Malaquias.
O Reino de Judá limitava-se ao Norte com o Reino de Israel, a Oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao Sul com o Deserto do Neguebe, e a Leste com o Rio Jordão e o Mar Morto e o Reino de Moabe. Era uma região montanhosa, fértil, relativamente protegida de invasões estrangeiras (o território da Tribo de Judá manteve-se basicamente o mesmo durante os mais de 300 anos de sua existência).
Sua capital era Jerusalém, onde encontrava-se o Templo do Deus de Israel mandado construir pelo rei Salomão para abrigar a Arca da Aliança.
O Reino de Judá entrou em conflitos com os reinos de Moabe, Amom e os filisteus. Entretanto, o principal adversário político e militar do Reino de Judá foi o Reino de Israel. Inúmeras vezes travaram-se batalhas entre as dois reinos, com vitórias pouco significativas para cada lado. Israel tornou-se fortemente influenciado pela cultura cananéia e pela religião fenícia, enquanto Reino de Judá permaneceu, de maneira geral, fiel à sua fé em YHVH, o Deus dos patriarcas hebreus.
O culto a YHVH (Deus) e a preservação da linhagem real davídica do qual deveria vir o prometido Messias, de acordo com os profetas do Velho Testamento, é a justificativa para a misericórdia de Deus sobre o Reino do Sul, ao passo que o politeísmo de Israel teria sido responsável por sua ira sobre seus governantes.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva