ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adolescentes: : A HISTÓRIA DO POVO ESCOLHIDO

COMENTARISTA: THIAGO PANZARIELLO

COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA

LIÇÃO Nº 7 – O ESTABELECIMENTO DA MONARQUIA

Para refletir

“Samuel pegou uma vasilha de óleo e o derramou sobre a cabeça de Saul. Depois, beijou Saul e disse: "Faço isto porque o SENHOR o nomeou como líder de Israel, sua propriedade especial.” (1 Sm 1.10 - NVT).

E derramou sobre sua cabeça – Não lemos sobre nenhuma ordem de Deus, dada para a unção de reis. Mas era o rito usual na designação, como de profetas. Ao usar esta cerimônia, Samuel significou o derramamento dos dons e graças do Espírito de Deus sobre Saul, para prepará-lo para a administração de seu ofício.
Essas unções sagradas então usadas, apontavam para o grande Messias, ou ungido, o Rei de reis e Sumo Sacerdote que foi ungido com o óleo do Espírito sem medida, acima de todos os sacerdotes e príncipes da Igreja Judaica.

Deus ali instituía um rei sobre seu próprio povo peculiar. Por meio do qual Ele adverte Saul, que este povo não era dele, mas de Deus; e que ele não deveria governá-los de acordo com sua própria vontade, mas de acordo com a vontade de Deus.

Essa súbita e inesperada elevação de Saul à dignidade real não foi algo fácil de acreditar e, portanto, Samuel lhe dá três ou quatro sinais nos versículos seguintes para assegurar-lhe que Deus o chamou para esse alto cargo e para confirmar sua fé na nomeação divina.

Texto Bíblico em estudo: 1 Sm 8.1-10,19-20

Introdução

Compreendendo a palavra monarquia.

Monarquia é uma forma de governo, sendo a mais antiga em vigência nos dias atuais. Em uma monarquia, o rei/rainha ou imperador/imperatriz ocupa o cargo de monarca e, geralmente, é chefe de Estado, podendo ser também chefe de governo.

Mas no caso de Israel, era uma Monarquia Teocrática. Rei que governa de acordo com os seguimentos de determinada religião, ou seja, o rei instituído por Deus, deveria reinar segundo a direção divina, e não segundo seu querer ou pensar.

Ao tratar da instituição da monarquia em Israel, não podemos ignorar a soberania de Deus ao estabelecer essa forma de governo. Embora a monarquia fosse um desejo nacional, Deus interveio e, segundo a sua vontade, estabeleceu essa forma de governo. Assim como antes Ele levantava juízes em diversas regiões, agora Ele levantaria uma monarquia em Israel.

O povo pediu a monarquia

Samuel, o último juiz, já estava em idade avançada. E colocou seus filhos para o auxiliarem na administração do povo. Mas os filhos de Samuel não eram como ele.

Joel e Abias entraram pelo caminho do pecado, e foram muito corruptos. O texto bíblico não economiza palavras ao pontuar as falhas dos filhos de Samuel. De acordo com o escritor do livro de Samuel, Joel e Abias se inclinaram à avareza, aceitaram subornos, e perverteram a justiça (1 Sm 8.3).

Este era o contexto dos israelita, a Arca da Aliança não estava mais com o povo; havia ameaças constantes dos filisteus e os filhos de Samuel não andavam em caminhos retos. Nesse sentido, o pedido dos anciãos tocou o coração do profeta; pois ele sabia que os seus filhos não tinham condições morais nem espirituais para substituí-lo. Samuel era um líder fiel, sincero, verdadeiro e, embora fosse duro ouvir, ele sabia que os anciãos falavam a verdade.

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva