Lição 4 - A corrupção da humanidade II

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QUARTO TRIMESTRE DE 2021

Juvenis: Queda e redenção

COMENTARISTA: REYNALDO ODILO

COMENTÁRIO: PROF.ª PAULA RENATA SANTOS

LIÇÃO Nº 4 – A CORRUPÇÃO DA HUMANIDADE

“E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.12).

Esboço da Lição

1. OS HOMENS SABEM A VERDADE (v.20)

2. OS HOMENS DESPREZAM A VERDADE (v.21)

3. O PREÇO DA CORRUPÇÃO (vv. 24, 26, 28)

4. O HUMANISMO (v.32)

Objetivos

Compreender que, mesmo conhecendo a verdade alguns homens optam por desprezá-la;

Explicar o significado do humanismo, identificando sua influência no mundo atual;

Estimular fazer a diferença como cristão, em meio a uma sociedade corrupta.

Querido (a) professor (a), nesta próxima aula vamos abordar uma consequência do Pecado Original que embora pareça um assunto tão antigo, mais do que nunca está em voga no nosso país: Corrupção. Nesta faixa etária muitos de seus juvenis já estão familiarizados com o tema, tanto sob a ótica moral e espiritual, quanto política e social. Isso facilitará a interação deles em classe. Prepare-se, chegue mais cedo à sala; siga as sugestões de interação presentes no “Ação Tópico” em sua revista e ao longo de toda aula sempre foque nos objetivos propostos.

Procure manchetes com este tema em jornais, revistas, sites de notícias, etc. Você terá muita facilidade de encontrar variadas opções. “Decore” a sala com as mais escandalosas. Incentive à classe a ler algumas e a comentarem o que pensam sobre elas; estimule o pensamento crítico de seus juvenis.

Diga que este chamado câncer em nossa nação que é a corrupção atormenta a humanidade desde a Queda. O próprio povo de Deus já sofreu imensamente as consequências dela. Mas isso não é motivo para não lutarmos contra ela. Pelo contrário, a Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que se levantaram contra a corrupção generalizada de sua época e fizeram a diferença.

Abaixo, para a vossa inspiração sobre o tema, segue um destes exemplos ressaltados em um artigo do pastor Douglas Baptista, que é doutor em Teologia Sistemática, mestre em Teologia do Novo Testamento, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e da Ordem dos Capelães Evangélicos do Brasil e comentarista da CPAD.

Habacuque foi um profeta, que em sua época, abriu o coração em meio ao caos da nação de Judá. Diante da condição de impiedade e desvirtuamento moral dos seus dias, o profeta clama a Deus que intervenha: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão?” (Hc 1.2,3a).

Apesar do clamor ser interrogativo e inquiridor – que exalam a indignação do profeta – o questionamento implica em urgente súplica pela intervenção divina contra a injustiça social e a corrupção generalizada. O monarca – líder do governo, os sacerdotes e os profetas – líderes religiosos, pervertiam o juízo, aceitavam o suborno e praticavam a iniquidade. O clamor de Habacuque era um grito de socorro.

No Brasil, vivemos a versão contemporânea da corrupção endêmica: conchavos políticos, desmandos judiciais, inércia e ineficiência dos poderes constituídos. Assistimos estarrecidos a hipocrisia de grande parte das autoridades políticas e religiosas. Os escândalos patrocinados por líderes dos poderes temporal e eclesiástico ocupam os noticiários e trazem vergonha e indignação ao povo brasileiro.

Nesse contexto os cristãos são chamados a tomar posição assim como o fez Habacuque. Não existe maior incoerência do que observar, constatar, ficar indignado e nada fazer. É preciso transformar a indignação em clamor e ação. A igreja deve unir forças e fazer oposição a iniquidade. Seja na educação, na política ou na cultura.

Reconhecemos a mobilização como ferramenta poderosa, porém, a Igreja não pode depositar sua confiança e esperança unicamente em decisões políticas. As lideranças devem buscar e incentivar o avivamento espiritual. O avivamento liderado por John Wesley (1703-1791) trouxe mudanças sociais na Inglaterra. O mal a ser combatido é o pecado.

Quando a ortodoxia cristã for defendida e proclamada será possível o avivamento espiritual. Nossa nação sofrerá transformações sociais e espirituais. Como foi nos dias de Habacuque, as advertências bíblicas sobre o papel do povo de Deus na restauração da nação incluem: clamor, consagração e ação! (2Cr 7.14). (Texto extraído do portal de notícias CPAD News)

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/1037-li%C3%A7%C3%A3o-4-a-corrup%C3%A7%C3%A3o-da-humanidade.html Acesso em 21 jul. 2018