Jardim, Maternal e Berçario

Lição 4 - Jardim de Infância - O amigo que mentiu

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2020

Jardim da Infância: Amigo de Deus no Antigo Testamento

COMENTARISTA: TATIANA COSTA

COMENTÁRIO: PROFª. JACIARA DA SILVA

LIÇÃO Nº 4 – O AMIGO QUE MENTIU

Texto Bíblico: Gn caps. 27 a 28.4

Objetivo

Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seus alunos possam compreender que mentir e enganar aos outros é pecado. Devemos sempre optar por não fazer isso. agradando a Deus, Ele nos ajudará em tudo que precisarmos.

Para memorizar:

“O que se deseja ver num homem é amor perene; melhor é ser pobre do que mentiroso". (Pv 19.22 - NVI)

Aprendendo a Bíblia

Esaú e Jacó eram os filhos de Isaque e Rebeca. Seus pais oraram muito para que eles pudessem nascer. Rebeca, assim como Sara, era estéril. Mas, Isaque era temente a Deus e acreditava em seu poder de reverter aquela situação e não se cansou de orar e Deus o abençoou.

Já no ventre de Rebeca os gêmeos travavam uma grande luta. Certa vez, já incomodada com aquela situação, Rebeca perguntou o porque daquilo, ao que Deus lhe respondeu que era porque dentro dela havia duas nações. E assim, nascem os dois meninos. Esaú nasceu primeiro e Jacó veio em seguida segurando a canela de seu irmão.

Conforme o costume da época, a primogenitura ficava para o filho mais velho e assim, Esaú era o herdeiro. Os dois irmãos eram muito diferentes, tanto na aparência quanto nos interesses. Esaú gostava de caçar e nutria a afeição do seu pai. Já Jacó era mais caseiro e tinha o amor de sua mãe.

Certo dia, ao retornar de uma caça, Esaú estava exausto e faminto e Jacó havia preparado uma deliciosa sopa de lentilhas. Então Esaú, em tom de brincadeira disse que faria qualquer coisa por aquele prato de sopa. Jacó não vacilou e o fez negociar a sua primogenitura. Nesse momento ele já demonstra o seu interesse nas bênçãos que seriam do seu irmão por direito.

Algum tempo depois, quando o pai Jacó já estava velho e cego, anunciou que iria abençoar Esaú. Pediu que este lhe trouxesse uma caça e que preparasse uma bela refeição e depois o abençoaria. Ouvindo isso, Rebeca que compartilhava com Jacó o mesmo ideal de que as bênçãos fossem dadas a seu filho mais moço, antecipou-se e maquinou com Jacó um jeito de enganar seu esposo. Correu a preparar-lhe uma saborosa refeição e instruiu Jacó a passar-se pelo irmão. E assim, aconteceu conforme haviam planejado.

Quando retornou e ficou sabendo o que havia sucedido, Esaú quis matar o irmão. Temendo pela vida do filho, Rebeca o mandou a casa de seu irmão, Labão, que morava em Harã. Jacó seguiu o seu destino e, em meio a sua caminhada, veio-lhe o arrependimento, mas julgou que era tarde para retornar. Acreditava ser pouco provável que seu irmão o perdoasse naquele momento. Rasgou o coração para Deus e pediu-lhe que o ajudasse a achar um lugar para viver até que fosse o momento de retornar para sua casa.

Nessa mesma noite, dormindo ao relento, com a cabeça recostada em uma pedra, Jacó tem um sonho, onde havia uma escada que ligava o céu e a Terra. Nela subiam e desciam anjos e no meio vindo ao seu encontro estava o Senhor que lhe disse para que não temesse porque Ele o guardaria e lhe daria por herança toda aquela terra.

Jacó segue até o lugar onde sua mãe lhe enviara. Lá conhece sua prima Raquel, por quem se apaixona. Pede-lhe a mão em casamento e se compromete, já que não tinha dotes, a trabalhar por sete anos de graça para Labão. No dia do casamento, porém, descobre que fora enganado. Como esposa recebe Lia, a irmã mais velha de Raquel. Era costume, explicou-lhe Labão, casar a filha mais velha. Jacó não desiste e compromete-se a trabalhar mais sete anos para se casar com sua amada. Com Lia teve dez filhos. Raquel era estéril, e foi pela graça de Deus que, bem mais tarde teve um filho, José. Posteriormente, já em idade bem avançada, tem outro menino, de nome Benjamim. Devido a complicações no parto, morreu, deixando viúvo Jacó.

Antes porém desse acontecimento, Jacó, quando então já havia se passado vinte anos que se encontrava em terras distantes, recebeu da parte de Deus, ordens para retornar a casa de seus pais. No meio do caminho, já próximo do seu destino, Jacó teve uma experiência sobrenatural com um anjo do Senhor, que, segundo consta na Palavra, travou uma luta intensa com ele por causa de uma benção. Ao final, fora abençoado e teve o seu nome modificado. Não mais se chamaria Jacó (enganador) e sim Israel (guerreiro de Deus).

O encontro entre os dois irmãos, superando todas as expectativas foi emocionante. Jacó temia que o irmão o matasse e preparou-se para essa possibilidade. Mas o irmão ao vê-lo derramou-se de saudades e o abraçou. Prevaleceu entre os dois o amor fraternal que é o sentimento esperado no seio de uma família. A partir desse momento tem início uma nova história na vida dos dois irmãos e os planos de Deus então, se cumprem. Dos doze filhos de Jacó, nasce as doze tribos de Israel. Desse povo, Deus prepara o berço do nosso amado Salvador.

Aplicação da lição

Enfatize aos pequenos que com Jacó aprendemos que, apesar de todos os nossos erros e enganos, Deus sempre está disposto a nos perdoar. Basta que reconheçamos isso e estejamos dispostos a nos concertar perante o Senhor. Precisamos ter atitudes mais responsáveis e fraternais como as outras pessoas.

Oficina criativa

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Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva

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