ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA-BA
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - A razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES
LIÇÃO Nº 2 – O ÚNICO DEUS VERDADEIRO E A CRIAÇÃO
- INTRODUÇÃO
- Cremos que o Deus único é o grande Criador. Deus é real e Ele se revela ao homem de diferentes maneiras, porém uma das formas que Ele se revela a nós é mediante a sua criação. O relato da criação da terra, do céu e do homem, não é uma alegoria. A narrativa da criação é um fato histórico, ou seja, algo que aconteceu exatamente como a Palavra de Deus afirma.
DEUS E A BÍBLIA
I – TEXTO BÍBLICO
- Deuteronômio 6
V, 4 - Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR.
- Gênesis 1
V, 1 - NO princípio criou Deus os céus e a terra.
II - QUEM É DEUS
- Sempre houve e sempre haverá os que costumam questionar: Quem é Deus? Alguns o fazem com sinceridade, buscando compreender a existência e a natureza do Eterno. Todavia, outros perguntam com a intenção de alimentarem sua soberba e descrença. Por esta razão, não conseguem entender a natureza transcendente do Altíssimo. Para os que aceitam a Bíblia como a sagrada fonte de inspiração e de respostas às inquietações do homem, Deus é o Ser Supremo, Criador do Universo, do Homem, e de todas as coisas.
- No Salmo 33, que nos serve de leitura bíblica em classe, o escritor sagrado discorre de um modo maravilhoso sobre os atributos e as obras de Deus. Utilizando-se de uma poesia elevadíssima, sintetiza um conhecimento essencial sobre o Todo-Poderoso; um conhecimento, aliás, que nos obrigaria a despender milhares de páginas. No entanto, o autor sagrado declara, em poucas sentenças, o que Deus é, o que Ele fez e o que continua a fazer.
1 - Definição linguística. A palavra Deus é a tradução do vocábulo hebraico ’ĕlōhim; no grego, temos a palavra theos. ’Ĕlōhim é um substantivo plural que, tendo em vista determinados contextos, encerra este princípio: a existência da Santíssima Trindade.
2 - Definição teológica. Em nosso Dicionário Teológico, damos a seguinte definição de Deus: “Ser Supremo, absoluto e infinito por excelência; criador dos céus e da terra (Gn 1.1); eterno e imutável (Is 26.4); onipotente, onisciente e onipresente (Jó 42.2; Sl 139). Deus é espírito (Jo 4.24). Ser incriado, é a razão primeira de tudo quanto existe”.
III - A REVELAÇÃO ESPECIAL DE DEUS
- C. S. Lewis ao tratar da revelação especial de Deus, afirmou: “Deus nunca se faz de filósofo diante de uma lavadeira”. O que o escritor inglês busca enfatizar nessa frase tão profundamente simples? Deus deseja revelar-se ao ser humano, pois ama-o com um amor eterno. Amando-nos como nos ama, utiliza-se Ele de uma linguagem que todos podemos entender (Hb 1.1-3). Não me refiro apenas à natureza, à consciência ou à complexidade de nosso corpo que, de forma bem patente, revelam-nos a sua existência; refiro-me também às Sagradas Escrituras. Por isso, tanto o filósofo quanto à lavadeira, que se arrependem de seus pecados e lêem a Bíblia, sentem que Deus lhes fala clara, profunda e redentivamente. Vejamos, pois, o que é a revelação divina.
1 - Definição lingüística. A palavra revelação provém do latim revelatione e significa: revelar, tirar o véu, descobrir (2 Co 3.16).
2 - Definição teológica. Ação divina que comunica aos homens os desígnios de Deus e as verdades que estes envolvem (1 Co 2.10). A Bíblia é assim considerada por conter a revelação definitiva e acabada de Deus acerca de seus planos em relação à humanidade. É através dela que passamos a conhecer redentivamente a Deus (2 Tm 3.15-17).
3 - “As Obras de Deus. Outro aspecto da doutrina de Deus que requer a nossa atenção é o das suas obras. Este aspecto pode ser dividido em: 1) seus decretos; 2) sua providência e 3) conservação.
a) Decretos. Os decretos divinos são o seu plano eterno que, em virtude de suas características, faz parte de um só plano, que é imutável e eterno (Ef 3.11; Tg 1.17). São independentes e não podem ser condicionados de nenhuma maneira (Sl 135.6). Têm a ver com as ações de Deus, e não com a sua natureza (Rm 3.26). Dentro desses decretos, há as ações praticadas por Deus, pelas quais tem Ele responsabilidade soberana; e também as ações das quais Ele, embora permitam que aconteçam, não é responsável. Baseado nessa distinção, torna-se possível concluir que Deus nem é autor do mal (embora seja o criador de todas as criaturas subalternas), nem é a causa derradeira do pecado.
b) Conservação e Providência. Deus está sustentando ativamente o mundo que criou. Na conservação, Ele sustenta a criação através de leis estabelecidas (At 17.25). Na providência, Ele controla todas as coisas existentes no Universo, com o propósito de levar a efeito seu plano sábio e amoroso, de forma que não venha a interferir na liberdade de suas criaturas (Gn 20.6; 50.20; Jó 1.12; Rm 1.24)”.
- (JOYNER, R. O Deus único e verdadeiro. In HORTON, S. M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996).
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