Lição 9 - O perigo da indiferença espiritual III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO, SÃO PAULO/sp)

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 9 – O PERIGO DA INDIFERENÇA ESPIRITUAL

Texto: Mateus 21.28-32

Introdução: As palavras dos filhos de Deus devem condizer com aquilo que eles praticam.

I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DOS DOIS FILHOS

1. O contexto da parábola.

1.1. Um pai pede a seus filhos que vão trabalhar na vinha (v.28)

1.2. O primeiro filho diz que não vai obedecer, depois, obedece. O segundo diz que vai obedecer, mas não obedece (vv.29,30)

. O filho que obedece representa os publicanos e pecadores (v.31)

. O filho que não obedece representa Israel (Rm 10.21)

2. O assentimento puramente verbal.

2.1. ‘Eu vou, senhor’, que não passa de um assentamento verbal, está em contraste com a recusa indelicada do filho. (v.30)

. Foi uma concordância imediata, na prática, transformou-se em nada.

3. A negação verbal.

3.1. ‘Não quero’ foi a resposta de primeiro momento

. ‘’Mas” ele se arrependeu e obedeceu ao pai

. Assim, a negação não representava a verdade.

4. Uma adesão operativa.

4.1. A mesma ordem do pai obteve respostas diferentes

. São duas atitudes diferentes de forma emblemática

. Temos resposta que não passa à ação e outra negativa que passa à ação.

. Logo depois de contar a parábola Jesus pergunta aos judeus qual dos dois filhos atendeu à vontade do pai (v.31a).

4.2. Eles respondem de forma correta, e o Mestre então lhes diz que os publicanos e as meretrizes entrariam adiante deles no Reino de Deus (v.31).

. O Senhor disse isso porque, da mesma forma que no caso dos filhos, ao longo do ministério de Jesus, muitos publicanos, meretrizes e pecadores de toda espécie tomaram a atitude da adesão operativa. Passaram boa parte de suas vidas negando verbalmente a fazer a vontade de Deus, mas quando tiveram a oportunidade de arrepender-se, acabaram obedecendo, de fato, ao Senhor.

4.3. As Escrituras Sagradas nos exortam a aderirmos, na prática, a vontade do Pai e a sermos obedientes a Ele.

II – QUANDO AS PALAVRAS NÃO SE COADUNAM COM A PRÁTICA

1. Palavras estéreis.

1.1. Obediência ao Senhor é a prática da verdade na Palavra (Mt 7.21)

1.2. Os judeus sabiam do que Jesus estava falando e responderam certo (v. 31a)

. Pronunciaram um juízo de condenação contra si próprios.

. Eles estão no grupo dos religiosos que nada fazem além de pronunciar palavras bonitas, porém, descompromissadas.

2. O arrependimento conduz à prática.

2.1. O verdadeiro sentido da expressão ‘arrepender-se’

. Não é ‘contristar’ (2Co 7.9)

. Não é um mero remorso (Caso de Judas) (Mt 27.3-5)

. A tristeza segundo Deus opera o arrependimento, e o arrependimento produz mudança de atitude, ou seja, conduz à prática. (2Co 7.10)

3. Palavras e ações devem se coadunar.

3.1. Os cristãos são diferentes: ‘suas palavras e ações coadunam’ (Mt 5.37b; Tg 2.12)

. Deve haver uma coerência do que se diz e do que se vive (Sl 15.1-5)

. Façamos a obra de Deus com alegria (Tg 1.25)

3.2. Infelizmente a prática do falar e não cumprir está tomando conta de muitos cristãos

III – UM CHAMADO A FAZER A VONTADE DE DEUS

1. A impossibilidade da obediência à Lei.

1.1. As pessoas a quem Jesus dirige essa parábola estavam de fato muito interessadas em obedecer à Lei, já que apenas ouvi-la de nada adiantava (Rm 2.13).

1.2. Eles não estavam preparados para aceitarem que a Lei já havia cumprido o seu papel (Jo 1.11; Mt 26.28; Gl 3.23-25; Hb 8.13).

1.3. Obediência à Lei e rejeição a Cristo tem como resultado o Legalismo. (Tg 2.10)

. Isso contraria a vontade de Deus (Jo 5.39-47)

2. A fé desobediente.

2.1. Os judeus estavam dispostos a receber algo de Jesus, mas não estavam interessados em obedecer a vontade de Deus.

2.2. Quem possui uma fé genuína, sem dúvida, desejará cumprir a vontade de Deus, ou seja, "escutará" suas palavras (Jo 8.47).

3. O discípulo faz a vontade de Deus.

3.1. Assim seremos ‘amigos’ de Jesus (Jo 15.14)

3.2. Em Cristo:

. Chegamos a revelação plena de Deus (Hb 1.1-4)

. Ele chama à conversão (Mt 4.17)

. O Pai quer que os homens recebam a Cristo (Mt 10.40; Rm 10.9)

. Em Cristo, conhecemos a vontade de Deus

. Cristo é o cumprimento da Lei (Rm 10.4)

Conclusão: A obediência deve estar ligada à vontade de Deus. Para sair da indiferença espiritual, o ser humano precisa receber aquEle que Deus enviou ao mundo. A Pessoa de Cristo separa de forma bastante clara a humanidade perdida, composta até mesmo por religiosos que dizem fazer a vontade de Deus, mas não a fazem, daqueles que serão admitidos no Reino. 0 caminho é arrepender-se demonstrando isso com a consequente mudança de atitude, em direção à obediência a Deus.

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