Lição 9 - O perigo da indiferença espiritual IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 9 – O PERIGO DA INDIFERENÇA ESPIRITUAL

- INTRODUÇÃO

- O ensino da parábola, de pouco conteúdo em palavras, é grande em lições para os nossos dias. Trata-se de uma mensagem que, ao longo dos tempos, tem causado muitas discussões aos eruditos do estudo das Escrituras, devido os contrastes e paradoxos nela contidos.

I – TEXTO BÍBLICO

Mateus 21.28-32

...

II – O DISCURSO DE JESUS AOS LÍDERES RELIGIOSOS

- Após a entrada triunfal em Jerusalém, Jesus chegou ao Templo, e purificou-o, ao expulsar os vendilhões. No dia seguinte, após pernoitar em Betânia, voltou ao santuário e começou a ensinar. Já estava no meio de sua preleção, quando, bruscamente, foi interrompido pelos principais dos sacerdotes, anciãos (Mt 21.23) e escribas (Mc 11.27). Estes, ao demonstrarem que não tinham boa educação, arrogantemente, interpelaram o Senhor sobre com que autoridade Ele ensinava. Jesus, sem se alterar, com majestosa serenidade, os emudeceu com uma simples pergunta acerca do batismo de João (Mt 21.23- 27).

1. A classe dos Príncipes dos sacerdotes e anciãos (Mt 21.23c).

- Segundo os estudiosos, tratava-se de “certos representantes do Sinédrio, que foram nomeados, para interrogar a Jesus” e, entre eles, estariam o presidente da Corte e o próprio Sumo Sacerdote. Era gente que se julgava muito importante!

2. A classe dos Escribas (Mc 11.27).

Eram pessoas com habilidade para escrever (copiar) e até ensinar as Escrituras (Ed7.6). Na prática, alinhavam- se aos fariseus em dubiedade e hipocrisia (Mt7.29; 23.2,3,13; Mc 12.38).

OBS: ARGUMENTO PEDAGÓGICO

"A qualidade da Educação Cristã, quando ela é encarada como uma ação intencional, torna o desígnio bíblico do 'assim falai e assim procedei' (Tg 2.12), uma preocupação legítima. Devemos perseguir esse modelo, pois do nosso Senhor Jesus Cristo 'aprendemos que o bom ensino implica em ajudar o aluno a assumir responsabilidades pelo que pensa e vive'. Assim, a práxis bíblica não só torna-se uma realidade no âmbito escolar dominical, como elimina aquilo que o mesmo David coloca; 'Numa onda em direção à credibilidade cognitiva, nosso ensino da Bíblia tem-se centralizado no 'saber' e não no 'ser', e ao fazê-lo, optou por programas que informam a mente sem formar o caráter'. Essa denúncia dá conta de explicar o porquê de nossos alunos estarem tão desmotivados nas classes dominicais. O educador cristão que trabalha somente no plano cognitivo, ou seja, enchendo a mente dos educandos, sem importar-se com mudanças comportamentais, operacionais e ativas na vida deles, demonstra algo sintomático em sua própria vida, ou seja, inconsistência entre o que os seus lábios dizem e o que a sua vida demonstra. Com essa ação, diz Roy Zuck, o educador 'desliga' os educandos e vira-os em direção contrária àquela da prática- -teoria-prática cristã" (CARVALHO, César Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.332).

III - A PARÁBOLA ILUSTRADA

1. O pedido do pai (Mt 21. 18).

- A narrativa de Jesus, ao dirigir-se aos mestres religiosos, começa de modo bem característico de quem desejava prender a atenção dos ouvintes: Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos. E numa exposição bem no estilo oriental, semelhante à da parábola do filho pródigo (Lc 15.11), ao usar exemplos de atitudes opostas, Jesus mostra o caráter dos homens: uns querem desobedecer, mas não o fazem; outros, parecem obedecer a Deus, mas, na verdade, não passam de meros insensíveis à vontade do Senhor.

2) A atitude paternal (Mt 21. 28c):

- O pai dirige-se ao filho e lhe pede: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”. Ao analisarmos o vocativo “Filho”, entendemos que o dono da vinha demonstrou um gesto paternal, amoroso. O jovem devia ser o mais velho da família.

3) As atitudes aparentes: a) Do primeiro filho (Mt 21.29).

- Este, curiosamente; a princípio, parece ser o filho desobediente, que estava disposto a não atender ao pai. Ele teve duas atitudes: A primeira: Foi de uma grosseria incompreensível. Sem pensar melhor, respondeu ao pai secamente: “NÃO QUERO”. A narrativa não diz qual a reação do seu genitor. Provavelmente, ficou triste, ao ouvir resposta tão intempestiva, sem que fosse dada qualquer explicação plausível para tal reação.

4) A segunda: Foi absolutamente oposta à primeira: “...arrependendo- se, foi”. Aquele jovem devia ser de temperamento sanguíneo' ou colérico, próprio dc pessoas que não refletem muito aquilo que dizem, a não ser depois de algum tempo. Destas atitudes, tiramos algumas lições para a nossa vida espiritual:

• Existem pessoas que não querem atender ao chamado de Deus.

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