Lição 8 - Encontrando o nosso próximo IV

Imprimir

ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 8 – ENCONTRANDO O NOSSO PRÓXIMO

- INTRODUÇÃO

- Jesus parece mostrar que mais importante do que saber é amar. Os representantes da religião (o sacerdote e o Levita) sabiam muito, mas, no quesito “amor”, o samaritano estava a quilômetros à frente deles.

I – TEXTO BÍBLICO

(Lucas 10.25-37).

...

II – CARACTERÍSTICAS DA PARÁBOLA

1 - O contexto. Essa parábola é um primor de beleza e advertência para todos nós. Advertência porque o contexto em que a parábola surge tem a ver com a pergunta do doutor da lei: “Quem é o meu próximo?”, pergunta essa que se originou de outra pergunta: “Mestre, que farei para herdar a vida eterna”? Não podemos separar a parábola do seu contexto e a explicação, qualquer que seja, precisa estar em sintonia com esse inquietante tema. Fica muito claro, nela, a crítica de Jesus à religiosidade aparente dos seus dias, representada nesses dois oficiais do judaísmo: o sacerdote e o levita. Jesus não suportava que as pessoas escondessem um coração indiferente e frio com uma aparência religiosa.

2 - Os samaritanos. Isso é importante para melhor compreensão da parábola em questão. Os samaritanos eram um povo misto, de costumes e religião diferente da dos judeus. Sua origem datava de séculos anteriores, quando os Assírios dominaram o Reino do Norte e enviaram os israelitas para outras nações conquistadas e trouxeram exilados de outras partes, forçando uma miscigenação racial, cultural e religiosa. O ponto crucial da discórdia era o templo do monte Gerizim. Essa zanga centenária fazia, desde muito, que a maior parte dos judeus sentisse repugnância em manter relações sociais e religiosas com os samaritanos. O relacionamento deles era deteriorado. Havia uma enorme barreira étnica, religiosa e social entre eles. Portanto, fica fácil perceber, a partir do que foi dito, que Jesus não foi nem um pouco convencional quando introduziu a figura do samaritano na história contada. A simples menção do samaritano já deve ter provocado um ar de descaso no doutor da lei, mas a descrição dele como o herói era insuportável.

3 - O conceito de “próximo” - Para Jesus não basta estar perto, é preciso ser próximo. Tanto o sacerdote como o levita estavam perto do homem caído, mas nenhum deles agiu como “o próximo” dele. Ser próximo pode ter muitas implicações. Aqui, nesta parábola, o próximo era:

A - Não atraente (o homem caído estava espancado e ensanguentado].

B - Sem condições de retribuir (pelo menos naquele momento).

C - Implicava numa mudança da agenda.

D - Envolvia riscos (e se os ladrões ainda estivessem por ali?).

E - Envolveu perda de conforto (ele o colocou na sua cavalgadura).

F - Implicou perda financeira (pagou a estada do desconhecido).

- Então é simples: toda vez que eu e você encontrarmos alguém que precisa de nós, então encontramos nosso próximo. Para Jesus, o próximo é aquele que precisa de mim. “O amor verdadeiro nunca é seletivo”.

[yt_message_box title="Quer continuar lendo?" type="info" close="no" ]Para continuar lendo este artigo baixe o anexo no link abaixo.[/yt_message_box]

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES