Lição 4 - Perseverando na fé III

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ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SETOR 31 (ERMELINO MATARAZZO, SÃO PAULO/sp)

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2018

Adultos - As parábolas de Jesus: as verdades e princípios divinos para uma vida abundante

COMENTARISTA: WAGNER TADEU DOS SANTOS GABY

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 4 – PERSEVERANDO NA FÉ

Texto: Lucas 18.1-8

Introdução: Quanto mais perseverarmos na fé, melhor entenderemos a vontade de Deus.

I. INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

1. Uma parábola difícil.

1.1. A epígrafe editorial ‘a parábola do juiz iníquo’ trouxe muitas interpretações equivocadas da parábola

1.2. O Propósito da parábola

. Funciona como contraste

. Fala sobre ‘perseverança e discernimento’ (Lc 18.6)

. Traz o questionamento sobre a existência da fé quando Deus defender os seus (Lc 18.8b)

2. O juiz.

2.1. O sistema de tribunais na antiguidade

. Dois sistemas: o judaico e o gentílico

2.2. Há estudiosos que entendem que o juiz era gentio

2.3. Opiniões sobre os tribunais

. Flávio Josefo fala de tribunais com até sete juízes na Galileia

. A parábola pressupõe um tribunal com um juiz somente

2.4 Para entendermos a parábola é preciso nos conscientizar da condição desesperadora de muitas viúvas da época que sofriam com juízes corruptos ou desumanos.

3. A viúva.

3.1. As viúvas eram reconhecidas pelas suas roupas típicas, as quais indicavam sua situação (Gn 38.14,19).

. Apesar de haver muitas viúvas, elas não eram, necessariamente, mulheres de idade avançada.

3.2. O estado social das viúvas

. A maioria era deixada sem nenhuma forma de subsistência

. Se permanecessem na família do falecido, acabavam numa condição inferior, quase servil.

. Se retornassem para a sua família de origem, o dinheiro do dote repassado nas negociações do seu casamento teria que ser devolvido

3.3. A situação de uma viúva era trágica

. Geralmente elas eram vendidas como escravas para a quitação das dívidas.

. Portanto, uma mulher pobre, por causa da morte de seu marido, ficava privada do amparo social e, em caso de controvérsias de ordem pública, se não tinha dinheiro, precisava confiar na honestidade dos magistrados

4. O caso e a perseverança.

4.1. A mulher diante do juiz

. Queria resolver sua questão por via administrativa

. Talvez fosse pendências judiciárias

. Talvez dívidas deixadas pelo marido, de hipoteca ou herança patrimonial

4.2. A decisão acerca do juiz

. Ela tomou uma decisão inédita, foi direto a instância do juiz

. Ela escolheu um juiz iníquo, que não temia a Deus

. Ela se apresenta firme e resoluta

. Ela persistiu na sua decisão até conseguir (Lc 18.5)

II. A BONDADE DE UM DEUS JUSTO

1. Deus é bom

1.1. A parábola reforça essa verdade (Lc 18.7)

1.2. A bondade de Deus faz com que Ele ouça aos seus servos (Mt 7.11)

. Na oração ele nos ouve (igual à viúva que clamou) (Mt 7.7)

2. Deus é justo.

2.1. O juiz da parábola é injusto, mas, Deus é justo

. Abraão O chamou de ‘Juiz de toda Terra’ (Gn 18.25)

2.2. A justiça de Deus deve ser manifestada (Is 56.1)

3. Deus assume a nossa causa.

3.1. Na parábola Jesus nos ensina o dever de orar persistindo

3.2. Deus, ao orarmos, assume a nossa causa (Dt 10.17,18)

III. A PERSEVERANÇA DA VIÚVA É UMA IMAGEM PARA NÓS

1. Oração.

1.1. Razões para ter uma vida de oração

. Oremos para vencer a nossa luta diária contra o pecado (Hb 12.1)

. Jesus fez assim (Lc 23.34)

. Oremos até para alcançarmos o alvo (Fp 3.12-14)

1.2. Modo da oração

. Oremos vigiando (Mc 13.33)

. Cuidado: existe a oração errada (Lc 20.47)

1.3. Jesus nos ensinou a orarmos, pois, Ele foi o exemplo (Lc 11.2; 22.40,46)

1.4. O ensino da oração em Lucas (3.21; 5.16; 6.12; 9.18,28,29; 10.21,22; 11.1; 22.41-46; 23.46)

2. Perseverança.

2.1. A oração deve vir acompanhada de perseverança

2.2. Quem persevera aprende a esperar em Deus até alcançar resposta.

3. Fé.

3.1. Somos exortados a perseverar na fé (Lc 18.8)

3.2. Esta fé é aquela que, em meio às dificuldades e às perseguições, transforma-se em fidelidade e coragem para testemunhar diante dos homens (Lc 9.26; 12.9).

Conclusão: No “mundo tereis aflições”, disse Jesus (Jo 16.33), mas somos convocados a permanentemente invocar a Deus por socorro, pois sempre fará justiça aos que clamam a Ele. Deus sempre estará junto daqueles que perseveram na fé e na oração.

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