Lição 10 - Dádiva, privilégios e responsabilidades na nova aliança IV

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ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA-BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2017

Adultos - A supremacia de Cristo - Fé, esperança e ânimo na Carta aos Hebreus

COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 10 – DÁDIVA, PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES NA NOVA ALIANÇA

-INTRODUÇÃO

- É certo que os inúmeros privilégios que a Nova Aliança oferece a todos aqueles que creem no sacrifício de Jesus e buscam se achegar a Deus, não nos isenta da nossa responsabilidade.

I – TEXTO BÍBLICO

Hebreus 10.1- 7, 22 - 25

V, 1 PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.

V, 2 Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado.

V, 3 Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados,

V, 4 Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.

V, 5 Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste;

V, 6 Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.

V, 7 Então disse: Eis aqui venho ( No princípio do livro está escrito de mim ), Para fazer, ó Deus, a tua vontade.

<p;>V, 22 Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,

V, 23 Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.

V, 24 E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,

V, 25 Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

II – A EFICÁCIA DA NOVA ALIANÇA

1. Cristo obedeceu a Deus (v.9). Jesus foi obediente até à morte (Fp 2.8). Ele cumpriu todos os desígnios divinos no intuito de salvar o homem da perdição eterna. Sua morte foi prova inconteste da sua total resignação, obediência e submissão à vontade de Deus. Ele afirmou: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Trata-se de uma lição de valor espiritual inigualável para todos nós: Jesus, sendo Deus, voluntariamente despojou-se de sua glória, e apresentou-se ao Pai na disposição irrestrita de cumprir cabalmente o plano divino de redenção da humanidade (ver Fp 2.5-8).

2. O Velho Pacto substituído pelo Novo (v.9). Ao dizer a Escritura “tira o primeiro para estabelecer o segundo”, vemos a substituição definitiva do antigo sistema legal mosaico, no qual os sacrifícios eram ineficazes para salvação, pelo Novo Pacto, estabelecido por Cristo, com seu sacrifício perfeito.

3. Comparação entre o velho e o Novo Concerto. A lei não transformava o homem em termos morais; o evangelho de Cristo transforma, pois “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16); a lei apenas condenava o culpado; a graça de Deus o liberta. A lei consistia de símbolos da realidade; a graça consiste na realidade dos símbolos; a lei era “o ministério da morte” (2 Co 3.7); a graça é “lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus” (Rm 8.2).

III - PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES DO CRENTE EM JESUS

1. Entrar no santuário de Deus (v.19). No Antigo Pacto, as pessoas comuns do povo não podiam adentrar no santuário propriamente dito. Só chegavam até ao pátio, que era a parte exterior do tabernáculo. Em Cristo, no entanto, homens e mulheres salvos são “sacerdotes reais” (1 Pe 2.9), e têm “ousadia para entrar no Santuário pelo sangue de Jesus”. Este é um privilégio que só os fiéis lavados e remidos pelo sangue de Cristo podem ter. Tais crentes não precisam de medianeiros, guias, orixás ou gurus. Jesus é “o único mediador entre Deus e o homem” (1 Tm 2.5).

2. Como chegar a Deus (vv.22-25). Não se pode chegar a Deus de qualquer maneira. O escritor, em sua incisiva exortação, nos mostra os cuidados que devemos ter para chegarmos à presença de Deus:

a) “Com verdadeiro coração”. Só podemos ter acesso ao Pai e ser aceitos por Ele se tivermos um coração sincero, limpo e puro (Mt 5.8).

b) “Em inteireza de fé”. O crente, ao buscar a presença de Deus, não pode ter dúvida alguma de sua existência, do seu poder e de sua graça.

c) “Tendo o coração purificado da má consciência”. Para Deus não valem as aparências. Ele vê o interior do homem. O salmista disse que Deus nos sonda e entende o nosso pensamento (Sl 139.1,2). Se dermos lugar à iniquidade, Ele não nos ouvirá (Sl 65.18).

d) “O corpo lavado com água limpa”. Certamente, o texto bíblico aqui refere-se à purificação do crente pela Palavra, como se lê em Ef 5.26: “purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra”, isto em relação à Igreja.

e) Retendo firmes a confissão da esperança. Em Hb 3.6 somos exortados a “conservar firme a confiança e a glória da esperança até ao fim”. A confissão da esperança indica a nossa fé nas gloriosas e infalíveis promessas de Deus, “porque fiel é o que prometeu”.

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