ASSEMBLEIA DE DEUS - MONTE TABOR/IMPERATRIZ-MA
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - o caráter do cristão: moldado pela Palavra de Deus e provado como ouro
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 4 – ISAQUE, UM CARÁTER PACÍFICO
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Resumo Rápido do Pr. Henrique
Veja http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-dtp-4tr16-a-provisao-de-deus-no-monte-do-sacrificio.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ctc-4tr15-isaque-o-sorriso-de-uma-promessa.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licaoabraao12conflito.htm
Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique
ISAQUE - Dicionário Strong em Português - יצחק Yitschaq - Isaque = “ele ri”
1) filho de Abraão com Sara, sua esposa, e pai de Jacó e Esaú
ISAQUE - Dicionário Wycliffe - יצחק Yitschaq - Isaque = “ele ri”
O nome dado por Deus antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa “ele ri”, “aquele que ri”, ou simplesmente “riso". Veja referências a riso em Gênesis 17.17; 18.12-15; 21.6.
História. Isaque nasceu (provavelmente em Gerar) de Abraão e Sara quando estes tinham a idade de 100 e 90 anos, respectíva- mente. Ele foi o primeiro a ser circuncidado no período normal, quando tinha oito anos de idade (Gn 21.4), em reconhecimento à promessa da aliança (Gn 17.2-17). A presença de Agar e de seu filho Ismael foi um fator perturbador na família da aliança, e por ordem divina eles foram mandados embora. Se os eventos são narrados em ordem cronológica, Ismael teria nessa época cerca de 16 ou 17 anos; ele é retratado na história como um jovem imaturo que sofreu de exaustão antes de sua mãe (Gn 21.15,18). Mas já tinha idade suficiente para ser um zombador (v.9)!
Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vêmo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida.
Isaque tinha 37 anos de idade quando sua mãe morreu em Hebrom, Três anos mais tarde, seu casamento com Rebeca ocorreu em Laai-Roi. Nesse ponto ele aceitou o arranjo feito por seu pai, evidentemente como sendo a ordem do Senhor.
Para proteger a herança, Abraão despediu todos os seus outros filhos para longe, assim como havia feito com Ismael, fazendo de Isaque o único herdeiro (Gn 25.1-6), Isso evitaria qualquer disputa sobre o direito de primogenitura. A morte de Abraão com a idade avançada de 175 anos reuniu Ismael e Isaque, provavelmente pela última vez.
Isaque tinha 40 anos quando se casou, e esperou 20 anos por filhos. Então vieram os gêmeos Esaú e Jacó, trazendo um novo conflito para dentro do lar da aliança. O favoritismo dos pais promoveu nos filhos a luta pelo poder, culminando com a trapaça de Jacó pela qual ele assegurou a bênção patriarcal.
Enquanto isso, a peregrinação de Isaque em Gerar revelou uma semelhança comporta- mental dele com seu pai (Gn 26.6-11). Isaque fez Rebeca se passar por sua irmã, imaginando que um irmão não correría o mesmo perigo que um marido no caso de outro homem a desejar. Sua prosperidade em Gerar o tornou impopular, de modo que não apenas o chefe filisteu o incentivou a partir, mas os pastores do lugar disputavam seu direito aos poços que os seus servos cavavam.
O retorno a Berseba teve a bênção do Senhor e uma renovação da promessa divina (Gn 26.23,24). Mas ali também Isaque teve seus pesares. As esposas de Esaú afligiram tanto a ele como a Rebeca, porém ainda mais penosa foi a fraude de seu filho Jacó, instigado por sua mãe. Ali Isaque viu os seus dois filhos cortarem relações. Isaque já era velho e de visão fraca quando Jacó partiu para Padã-Arã. Vinte anos depois, quando Jacó retornou, Isaque ainda estava vivo, mas habitando em Hebrom, onde havia sepultado Rebeca. Ali ele morreu, com a idade de 180 anos, e ali seus filhos, parcialmente reconciliados, o sepultaram. Veja Era Patriarcal.
Caráter. Isaque não foi tão grande quanto Abraão, nem tão vivido quanto Jacó. Contudo, ele foi teve sua grandeza, e preencheu um lugar importante entre o pai da nação e o pai das tribos.
A mansidão de Isaque é vista em sua submissão sem resistência a seu pai ao tornar- se o sacrifício sobre o altar de Moriá, e em sua recusa a discutir quando os pastores de Gerar reivindicavam os poços.
Ele possuía uma natureza afetuosa, profun- damente ligado à mãe, chorando por sua morte, e sendo depois confortado em seu amor por Rebeca. Seu espírito mediador pode ter contribuído para seu afete expansivo.
Ele era um homem que vivia em contate com Deus. Embora não tendo as visitações dramáticas que foram concedidas a seu pai, Abraão, Isaque teve comunhão com o céu, e obedeceu aos mandamentos de Deus. O altar, a tenda e o poço simbolizam os principais interesses de sua vida.
Ele está incluído no rol de heróis da fé em Hebreus 11. Suas bênçãos sobre Jacó e Esaú estão ali declaradas como sendo ates de fé. Sem dúvida alguma sua experiência no monte Moriá ajudou a tomá-lo um homem de fé. Um outro traço admirável em Isaque foi sua disposição em não guardar rancores. Ele foi tratado de maneira muito má por Abimeleque e seus servos; contudo, quando Abimeleque, percebendo a força de Isaque, buscou um pacto de não-agressão, ele perdoou o que havia passado e demonstrou boa vontade.
Como todos os homens, Isaque tinha seus defeitos. Dois defeitos graves podem ser mencionados. Faltou-lhe sabedoria para evitar o favoritismo paterno. Talvez tenha sido a evidente parcialidade de Rebeca por Jacó que induziu Isaque a defender Esaú. Ao mesmo tempo ele admirava a coragem e o esportismo de Esaú - e incidentalmente apreciava a carne de caça! Sem dúvida alguma isso criou um sentimento de inferioridade em Jacó, e impe- liu-o a compensar essa preferência do pai pelo irmão por meio da astúcia.
Mas Isaque também podia mentir, como seu pai antes dele. Uma mulher bonita era uma companhia perigosa. Um suposto pretendente daria um dote a um irmão na ausência do pai, mas poderia matar um marido para ganhar o prêmio. Assim Isaque usou as táticas de Abraão (embora com menor justificativa, pois Sara era na verdade meia-irmâ de Abraão), e disse: ‘Elá é minha irmã”. Isso não foi nem verdadeiro nem heróico.
Aplicações espirituais
1. Na sarça ardente, Deus apresentou-se a Moisés como ‘Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó” (Êx 3.6), estabelecendo assim o relacionamento da aliança. O Senhor Jesus assumiu a tríplice designação de Deus para refutar os saduceus e para confirmar a fé na ressurreição (Mt 22.31,32). Note como a forma singular “pai” abrange Abraão, Isaque e Jacó. Aqui está uma distinção em unidade e uma unidade em distinção que não é geralmente atribuída aos homens.
2. Em Romanos 9.7, Isaque é apresentado como um caso típico de eleição soberana. No que diz respeito à aliança, Ismael foi excluído, como foram os filhos de Quetura. A geração natural não garante a uma pessoa um lugar no Reino de Deus. Este é um privilégio dos chamados, o que fica evidente pela fé que expressam.
3.O nascimento de Isaque foi o fruto da fé - não somente de Abraão, mas de Sara (Hb 11.11). Seu riso incrédulo deu lugar à fé, e o ventre senil reviveu. Assim, o nascimento espiritual é sempre uma operação miraculosa em resposta à fé.
4. A fé de Abraão também foi central na vida de Isaque. Ele creu na Palavra de Deus, a despeito de todas as impossibilidades naturais. Ele contemplou firmemente sua própria impotência e os 90 anos de idade de Sara, e ainda assim creu em Deus. Foi essa fé que deu a Abraão uma posição de justiça diante de Deus. Isaque, portanto, foi o fruto de uma fé justificadora (veja Rm 4.18-22).
A ordem de oferecer Isaque no altar testou a fé de Abraão. Como a morte de Isaque podería encaixar-se em todas as promessas divinas? Abraão tinha a resposta de fé, de que “Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar”. Dessa forma, Isaque tornou-se uma figura da vida surgindo dos mortos; ou, dando a isto um aspecto do NT, uma figura da nova vida em Cristo (veja Hb 11.17-19; Rm 6.3-5). Ele também aparece aqui como um protótipo de Cristo, o Filho obediente, que foi “obediente até à morte e morte de cruz”.
5. A aplicação espiritual mais elaborada encontra-se em Gálatas 4.21-31. Ali o contraste é entre Agar e Ismael por um lado, e Sara e Isaque por outro. Historicamente, vemos o conflito entre a escrava e a esposa, e entre seus filhos; mas foi o apóstolo Paulo que indicou que essa hostilidade era uma alegoria, mostrando os antagonismos entre a carne e o Espírito, entre a escravidão da lei e a liberdade da graça. Qualquer tentativa de coexistência entre eles está fadada a fracassar. Isaque nos fala da liberdade ‘com que Cristo nos libertou” (Gl 5.1).
J. C. M.
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Fonte: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao4-cdc-2tr17-isaque-um-carater-pacifico.htm Acesso em 17 abr. 2017.
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